BLOG DO GRA BOLONI: CIDADE DE MONTEIRO LOBATO -SP

domingo, 25 de dezembro de 2011

CIDADE DE MONTEIRO LOBATO -SP



Sublime e exuberante em uma natureza que se faz presente em cada canto, seja nos campos, rios, cachoeiras e Árvores Sibipirunas.

Assim é Monteiro Lobato, cidade do interior paulista famosa pelo clima da Serra da Mantiqueira, pela arte, pela culinária caipira e pelas inúmeras belezas naturais.
Monteiro Lobato é uma cidade provinciana em um lugar privilegiado do país. O município reserva aos seus moradores e turistas belíssimas cachoeiras que recortam vales e montanhas.
Surgiu no auge da cafeicultura do Vale do Paraíba e por isso guarda vestígios da arquitetura colonial em grandes casarões.










Foi berço de um dos maiores escritores da literatura brasileira, José Bento Monteiro Lobato. A cidade preserva a memória do escritor tanto em seu nome como também seu maior patrimônio, o Sítio do Pica-Pau Amarelo. O município abriga o local que pertenceu ao ilustre literário e que inspirou grandes personagens como Jeca Tatu, Emília e Visconde de Sabugosa.

As danças folclóricas são incentivadas em favor da preservação das tradições. O Moçambique, dança de origem africana com versos e louvores a São Benedito, atraem jovens e adultos que animam as festividades. Outras manifestações como a Catira, Quadrilha Junina e a Viola Caipira traduzem o modo de vida do lobatense.
Suas artesãs realizam trabalhos em tecido, folhas de taboa, palha de milho e madeira. Peças de artes valorizadas em toda a região do Vale do Paraíba. A comida tropeira e caipira dão sabor aos visitantes nos tradicionais restaurantes da cidade.
Belas pousadas acolhem os turistas durante o ano todo, oferecendo o que há de mais belo na natureza: trilhas, passeios a cavalo, caminhadas e deliciosos café no estilo rural.
O centro da cidade possui o charme e tranqüilidade do interior. Jardins que abrigam árvores centenárias como a Sibipiruna, espécie em extinção presente em todas as ruas do município. Uma Matriz em homenagem a Santa Padroeira Nossa Senhora do Bonsucesso, guarda 150 anos de fé e patrimônio artístico. Revestida com pinturas do santíssimo sacramento representado em arte barroca.







A cidade abriga um reduto de cachoeiras, córregos, flora e fauna. Um lugar perfeito para esportes radicais.
Monteiro Lobato é uma cidade simples e acolhedora
Venha conhecer!!!



Como chegar:
Vindo pela Rodovia Presidente Dutra ou Rodovia Carvalho Pinto entre sentido São José dos Campos, siga as placas indicando Monteiro Lobato e Sul de Minas, que você chegará na estrada velha para Campos do Jordão (SP-50). A SP-50 é principal estrada de acesso a cidade de Monteiro Lobato.



PERFIL DA CIDADE DE MONTEIRO LOBATO


DADOS GERAIS
Aniversário
26 de abril
Ano de Fundação
1880
Gentílico
Lobatense
Prefeito
Gabriel Vargas Moreira
População Estimada
Total3.789 habitantes (Estimativa de 2006 do IBGE)
Homens1.953 habitantes (Estimativa de 2006 do IBGE)
Mulheres1.836 habitantes (Estimativa de 2006 do IBGE)
Urbana1.588 habitantes (Estimativa de 2006 do IBGE)
Rural2.201 habitantes (Estimativa de 2006 do IBGE)
Área
332,74 Km²
Densidade
11,4 habitantes por Km²
Altitude média
685 metros
Topografia
Montanhosa
Clima
Seco e agradável
Vocação
Turismo Rural, Ecológico, Histórico-Cultural e de Aventura












HISTÓRIA DO MUNICÍPIO
Antes de se chamar Monteiro Lobato, o município teve quatro denominações: Freguesia das Estacas, Freguesia de Nossa Senhora do Bonsucesso do Buquira, Vila das Palmeiras do Buquira e Vila do Buquira.
Na língua tupi, Buquira quer dizer Ribeirão dos Pássaros. O povoado de Buquira foi criado em território de Caçapava e Taubaté sob a invocação de Nossa Senhora do Bonsucesso.
Sob o aspecto eclesiástico, a povoação foi elevada à Freguesia e Distrito de Paz em 25 de abril de 1857, e incorporada ao município de Taubaté.
Buquira só ascendeu à condição de Vila em 26 de abril de 1880 e, depois, a de cidade, em 19 de dezembro de 1900, criada através de lei estadual.
Reduzida à condição de distrito em 1934, esta foi incorporada ao município de São José dos Campos, do qual finalmente se emancipou em 1948. Um ano depois ganhou o nome de Monteiro Lobato.
O nome é uma homenagem ao eminente escritor José Bento Monteiro Lobato que na fazenda do Buquira iniciou sua brilhante carreira literária escrevendo os admiráveis contos de Urupês. Mais tarde a fazenda do Buquira passou a se chamar Fazenda do Visconde e, depois, Sítio do Pica-pau Amarelo, que até hoje atrai grande número de turistas.
O aniversário de Monteiro Lobato é comemorado no dia 26 de abril.
FUNDADORES
No que se refere à aldeia, não há registro histórico de um fundador. Presume-se que, mandados por Jacques Félix, alguns bandeirantes em direção a Minas Gerais tenham montado passagem onde atualmente é o centro urbano da cidade.
Levando-se em conta a criação da Freguesia, nos anos 40 do século 19, os fundadores seriam os doadores das terras para a formação do patrimônio da Freguesia de Nossa Senhora do Bonsucesso, a saber: Anna Martins da Rocha, comendador José Manoel Freire, capitão Francisco Alves Fagundes e Luciano José das Neves, cujas escrituras de doação estão transcritas no livro “História do Município de Monteiro Lobato”, do jornalista e historiados Geraldo Moacir Marcondes Cabral.







No Buquira, um fazendeiro se torna escritor
Após a morte do avô, o Visconde de Tremembé, em 1911, José Bento Monteiro Lobato mudou-se com a mulher e os dois filhos, Marta e Edgard, para a Fazenda Buquira, que herdara do pai.
Na fazenda, trabalhou para torná-la rentável, desenvolvendo projetos para modernizar a agricultura e a pecuária. Plantou lavouras de milho, café e feijão.
Em 1914 a fazenda não ia bem e diante dos déficits viu logo que não tinha jeito para fazendeiro. Iniciou campanha contra as queimadas escrevendo artigos para o jornal O Estado de S. Paulo sob o título “A Velha Praga”. Referia-se às queimadas que arrasavam as matas de sua fazenda, personalizando Jeca Tatu como réu da prática incendiária que, para ele, era pior que a guerra.
“A Velha Praga” e depois “Urupês” tornaram Monteiro Lobato muito conhecido e discutido, pois Jeca Tatu, personagem do livro “A Velha Praga”, mexeu com o sentimento patriótico dos que apresentavam o índio e o caboclo brasileiro como grandes heróis de um progresso inexistente. E o nome de Jeca Tatu correu o mundo estigmatizado como o caboclo incendiário
Monteiro Lobato morou na Fazenda Buquira até 1917, quando a vendeu e foi morar em Caçapava. Na fazenda nasceram outros dois filhos: Guilherme e Ruth. Em seguida fixou residência em São Paulo, onde passou a colaborar com o jornal O Estado de São Paulo e dedicou-se a comercializar “Urupês”, passando a vendê-lo no Brasil inteiro.
Origem do Jeca Tatu
Certa vez, ao explicar como concebeu o nome de Jeca Tatu, Lobato disse que na fazenda onde morava existia uma cabocla que vivia falando de um neto chamado Jeca. Em vista dos elogios que fazia ao menino, pediu para conhecê-lo.
Dias depois, a cabocla trouxe-lhe o Jeca, que, segundo Lobato, era “um caboclinho feio, magriço, barrigudo, sem jeito de gente, horrível”.
Quando teve de dar o nome ao personagem incendiário da Fazenda Buquira, lembrou-se do menino Jeca, ao qual juntou a palavra tatu, animal que arrasava a sua roça de milho na fazenda.

 
FONTE DA MATÉRIA :WWW.MONTEIROLOBATO.SP.GOV.BR, FOTOS DA CIDADE EFETUADAS POR GRACILIANO.

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