Tudo muda a todo o momento. As estações do ano, a economia, as opiniões, os nossos pensamentos, os nossos estados de espírito, a tendência da moda, entre outras coisas. Algumas mudanças são-nos impostas por força das circunstâncias, fogem ao nossos controle. Alguns de nós gostaríamos de mudar alguma coisa no mundo, nos outros e em nós mesmos. Saímos frustrados quando apesar dos esforços e das tentativas, não conseguimos mudar um hábito prejudicial. Mas se o que temos de mais certo é a mudança, porque razão quando queremos mudar algo ou a nós mesmos, é tão difícil?
Para mudar algo, para implementarmos uma mudança de forma efetiva até que se torne parte de nós, é preciso aprender algo novo. E, para aprender algo novo é necessário dedicar tempo a essa tarefa, é preciso praticá-la. Importa traçar um objetivo edificado num planejamento e com passos bem definidos que descrevam as ações a tomar. Essas ações devem estar definidas no tempo, serem específicas e acima de tudo dependerem de  nós.
Em seguida apresento um conjunto de pressupostos que deve levar em consideração nos passos a dar para implementar de forma eficaz qualquer mudança na sua vida. Estes passos são baseados em artigos já publicados na Escola Psicologia.


CONSCIENCIALIZE-SE DO QUE QUER MUDAR, PORQUE QUER E QUANDO QUER.



ter uma noção clara do que se quer mudar é o primeiro passo a ser dado. Quer mudar um hábito que tem vindo a comprovar-se como prejudicial? Quer mudar a sua forma de falar para o seu parceiro? Quer deixar de fumar? Quer passar a fazer reciclagem do lixo? Quer passar a estudar um pouco todos os dias? Iniciar uma poupança? Certifique-se do que pretende mudar. Em seguida questione-se acerca das razões que o levam a querer mudar. Qual o significado que essa mudança vai ter na sua vida, no seu dia-a-dia, na sua relação consigo mesmo, com os outros e com o mundo? Quem vai beneficiar? Você, a sua família, os seus amigos, o seu patrão, a comunidade?
Para que a mudança possa ser efetiva e duradoura, os motivos que estão na base da mudança são um forte gatilho para a ação. Saber os motivos da sua mudança irá alimentar a sua atitude e impulsionam-no a fazer coisas que facilitam a obtenção dos resultados desejados.
Leia:
Se já sabe o que quer mudar e porque quer, estabeleça uma data para iniciar a sua mudança. Apresento cinco passos que podem guiá-lo neste processo inicial:
  • 1- O que é que quer mudar e porquê? (seja específico)
  • 2- O que é que necessita para poder realizar a mudança desejada?
  • 3- O que é que o impede (algo real ou imaginado)? (escreva os comportamentos autosabotadores e atitudes que consiga identificar)
  • 4- Numa escala de 1 a 10 qual é o seu grau de motivação para mudar?
  • 5- Quando pretende iniciar a mudança?




IDENTIFIQUE OS POSSÍVEIS OBSTÁCULOS À MUDANÇA



Como referi no artigo: 4 Obstáculos à mudança de vida positiva, existem quatros áreas que necessitam da sua especial atenção para aumentar a probabilidade de vir a ser bem sucedido no que pretende mudar.
  • Bagagem emocional
  • Hábitos
  • Emoções
  • Ambiente







Bagagem emocional. 
Ao longo da vida, na construção da nossa história todos nós vamos adicionando experiências de vida. Algumas deixam marcas profundas, minam a nossa confiança, enrijecem-nos o pensamento, edificam ilusões de incapacidade, geram-nos ansiedade e má disposição. Tente perceber que emoções ligadas ao passado podem estar a fragilizá-lo e a colocarem-se no caminho da sua mudança desejada. Não se confunda com os acontecimentos do passado. Não se ligue aos fracassos que eventualmente podem estar a retirar-lhe capacidade para enfrentar o desafio da mudança que escolheu para si. Tal como referi no artigo: Mude a sua história, se está insatisfeito faça algo de diferente. Talvez até agora não tenha tido a força e vontade suficiente para mudar algo na sua vida que durante muito tempo desejou. Isso neste momento não importa. Por não ter conseguido até ao momento, não inviabiliza que no momento presente não consiga. Escreva uma nova história baseada numa nova atitude. Uma atitude mais positiva, otimista e reforçada por nova informação.



Hábitos. 

Talvez até ao momento não tenha conseguido libertar-se de alguns dos seus maus hábitos, de alguns dos seus hábitos indesejados. Identifique-os. Perceba o quão alguns dos seus hábitos do dia-a-dia podem confirmar-se como obstáculos à implementação da mudança escolhida. Trabalhe e melhore esses hábitos. Leia: Entenda os seus comportamentos não desejados.
Emoções. 
As emoções jogam um papel preponderante na consistência e perseverança das ações que facilitam a implementação da mudança desejada. As emoções são voláteis. Durante vinte e quatro horas os nossos estados emocionais têm muitas variações. Usualmente sentimos isso na alteração do humor. A alteração do humor por vezes pode fazer diminuir a nossa motivação para nos mantermos no caminho da mudança, e colocarmos tudo em causa. Então que fazer? É primordial aprender a gerir as suas emoções. Especialmente as que estão ligadas ao passado e que fazem parte da sua bagagem emocional. Importa entendê-las, para que conscientemente não deixe que elas interfiram com os seus objetivos e decisão que tomou. Leia: Aprenda a gerir as emoções e a ter controlo na sua vida.



Ambiente. 
Tenha atenção às rotinas que implementou na sua vida. Verifique se facilitam ou se prejudicam o que pretende mudar. Por vezes, ao longo da nossa vida os nosso hábitos instituídos, fazem-nos criar rotinas que não facilitam a mudança. Para implementar a mudança de forma eficaz, analise alguns dos seguintes aspetos:
  • Que estilo de vida tem. No final do dia vai para o café? fica sentado em casa? Investe o seu tempo livre?
  • Que tipo de amigos convive usualmente. Todos temos vários grupos sociais para diferentes ocasiões. Os que que convive mais, facilitam ou dificultam a sua mudança?
  • Que tipo de atitude tem para com as outras pessoas? Essas pessoas são importante para a sua mudança?
  • Que tipo de locais frequenta. Incentivam à mudança, dificultam?


PREPARE-SE PARA SAIR DA SUA ZONA DE CONFORTO


Mudar é na grande maioria das vezes caminhar rumo à novidade, ao desconhecido e incomum. A aprendizagem ou implementação de algo novo fica usualmente fora da zona conhecida, precisamos de estar mais atentos, mais conscientes, mais motivados e monitorizar o que estamos a fazer. Por ser algo novo, é acionado em nós algum desconforto. Nas primeiras tentativas certamente sentiremos algum incómodo, alguma falta de familiaridade com o novo hábito, rotina, atitude, pensamento ou comportamento que estamos a aprender ou implementar. Importa estarmos cientes que abandonar 
a zona de conforto, que sair do que usualmente nos é comum pode parecer-nos estranho. No entanto, se estiver preparado para aceitar o desconforto inicial, se interpretar isso como fazendo parte do processo de mudança, conseguirá persistir nos passos e estratégias que escolheu para atingir o pretendido.
Expliquei pormenorizadamente este conceito nos artigos:



PROMOVA A SUA MOTIVAÇÃO



Como referi anteriormente, saber os motivos pelos quais pretende fazer a sua mudança é um fator preponderante no caminho do sucesso. Quando nos sentimos desmotivados, sentimos menos energia, sentimos menos ligação ao objetivo traçado. Podemos até mesmo sentir dúvidas se conseguiremos alcançar aquilo a que nos propusemos. Evidentemente que num estado psicológico abatido ficamos numa situação desvantajosa. Se no seu caminho de mudança se debate com a desmotivação, pare. Pare tudo por momentos. Pare o tempo suficiente para reavaliar os seus motivos, volte ao primeiro ponto (consciencialize-se do que quer mudar, porque quer mudar e quando quer), refresque a sua memória, visualize os seus motivos e o quão pretende alcançar o resultado que a sua mudança irá proporcionar. Leia: Como aumentar e manter a motivação.


TRABALHE A SUA FORÇA DE VONTADE


Na implementação da sua mudança, certamente irá deparar-se com alguns momentos críticos. Instala-se o cansaço, eventualmente nem tudo corre como desejado, pode ir acumulando alguns fracassos, algumas frustrações, alguns recuos e dificuldades. Talvez, uma ou outra vez tenha pensado ou possa vir a pensar em desistir. Talvez julgue não ter a capacidade, a força de vontade e a persistência necessárias para levar o seu desafio em frente. Digo-lhe que isso é comum acontecer. Claro que sim, implementar a mudança é um processo que precisa de muita disciplina, de rigor e dedicação. Comprova-se um desafio exigente, por vezes cansativo, que usa muita da sua energia. Pode levá-lo a dizer coisas do género:
  • “Estou farto”
  • “Se consigo chegar ao final até penso que é mentira”
  • “Não sei se aguento muito mais tempo”
Ter este tipo de pensamentos não é problema. Só se constituí problema quando  você passa a agir de acordo com eles. Perante tais pensamentos é necessário agir. É necessário trabalhar na sua força de vontade para instituir a disciplina necessária para persistir com o plano que traçou previamente. Leia: 5 Formas de aumentar a sua força de vontade.

TREINE A SUA FORÇA EMOCIONAL


Para além de aprender a gerir as emoções ser vantajoso para a tomada de decisão e consequente equilíbrio emocional, treinar a sua força emocional pode tornar-se decisivo aquando do confronto com as adversidades no caminho para a mudança. Ao treinar a sua força emocional, ela não impede o sofrimento, a luta e o desconforto. Permite sim que perante a angustia, a ansiedade, a mágoa e os revés provocados pelo processo de mudança, você suporte os desaires sem mandar a toalha ao chão. Ter força emocional é um antídoto eficaz contra a desistência e a negatividade.
Ao desenvolver a força emocional, você adota uma atitude de aceitação da realidade das situações que enfrenta e igualmente dos sentimentos daí gerados, os positivos e os negativos. Ao ganhar noção da sua capacidade, dos seus limite emocionais, consegue antecipar com um elevado grau de certeza se está preparado ou não para o seu desafio de mudança.
Trabalhe na sua força emocional, leia o artigo: Treinamento para a sua força emocional

ADOTE O PENSAMENTO POSITIVO



Muito tem sido dito e escrito acerca dos benefícios do pensamento positivo. O pensamento positivo não é ter pensamentos alegres, de elevado ânimo e de frases feitas sobre motivação e alcance de objetivos. Pensar de forma positiva está muito para além disso. Pensar positivo, por exemplo, é ganhar noção das dificuldades e igualmente perspectivar um caminho que conduza a pessoa ao seu objetivo. Na construção desse caminho a pessoa deve ser disciplinada e conhecedora de um pensamento focado na procura de soluções. As soluções devem ser edificadas numa perspetiva construtiva em que a pessoa procura em si mesmo os seus melhores recursos, experiências, estratégias, motivações, palavras, ânimo e energia alinhadas com o alcance do resultado desejado.
Mesmo que você pretenda avaliar cenários negativos, deve esforçar-se por não tomar partido. Não deve aliar-se à perspetiva derrotista, autosabotadora e de desanimo deliberado. Deve sim, tentar perceber e antecipar os cenários onde pode ser susceptível de falhar ou enfrentar dificuldades, para que previamente construa um plano que permita solucionar os problemas que possam surgir.
Adote o pensamento positivo, leia o artigo: Como implementar o pensamento positivo na sua vida?

FLEXIBILIZE O SEU PENSAMENTO


A flexibilidade de pensamento é um complemento e um associado do pensamento positivo. Quando você adota o pensamento positivo, automaticamente abre-se às possibilidades. Aumenta os seus limites de raciocínio na procura de soluções, avalia os cenários construtivos possíveis de serem viáveis. Com isto, de forma implícita aciona a flexibilidade de pensamento. Ou seja, adota uma perspetiva mais plástica, mais adaptável às circunstâncias e à mudança de ponto de vista que vise a construção do caminho mais adequado à implementação e sedimentação da mudança desejada. Você fica permeável à análise de ideais e estratégias que usualmente não fazem parte da sua estrutura mental. A sua capacidade de adaptação ao desconhecido aumenta drasticamente. E mudança é sinónimo de alteração de algo. E, para nos familiarizarmos com algo novo é vantajoso ter uma enorme capacidade de adaptação. A capacidade de adaptação tem na sua raiz a flexibilidade de pensamento.



O bambú e a árvore:

Na China certa vez após uma grande chuva tempestuosa, um menino olhava desolado para a destruição provocada pela intempérie, e notando algo que ninguém mais havia reparado perguntou ao seu pai:
“- Papai, porque as árvores centenárias que são grossas e fortes, quebraram e caíram todas, e os bambus que são finos, e frágeis permanecem todos em pé?”
O pai olhando também desolado e pensativo disse:
“- Meu filho as árvores e os bambus podem ser comparadas com as pessoas, alguma pessoas são como as árvores, são grossas, fortes e rígidas, fazem questão de fincar suas raízes, estabelecer sua opinião e jamais aceitar que nenhum tipo de mudança aconteça, não aceitam mudar de local, não gostam de tempestades, mas acham que por serem rígidas demais são indestrutíveis. Já as pessoas que são como o bambu, não tem tanta rigidez, nem são tão grossas, e por terem raízes pequenas podem até ser mudadas de lugar que sobrevivem e adaptam-se com facilidade, mas possuem uma qualidade que nem a maior de todas as árvores possui, SÃO FLEXÍVEIS.”
O menino entendendo bem o que seu pai havia lhe dito comentou:
“- Então o senhor quer dizer que existem dois tipos de pessoas, as rígidas e as flexíveis?”
O pai respondeu:
“- Sim, em todo lugar do mundo existem esses dois tipos de pessoas, em qualquer tipo de sociedade, raça, cor, ou credo, a grande diferença é que as pessoas flexíveis como o bambu não quebram facilmente com a tempestade, elas vergam, balançam, torcem, ricocheteiam, mas dificilmente se quebram, isso porque tem flexibilidade suficiente para resistir às intempéries da vida.”
Na implementação da mudança também é assim, podemos ser rígidos ou flexíveis, porém as pessoas que parecem ser mais rígidas, duras e constantes são as primeiras que “quebram” após uma tempestade, pois quando se lida com pessoas que pretendem implementar algum tipo de mudança, nem todas tem a mesma forma de pensar, nem a mesma forma de agir, por isso a flexibilidade de pensamento é fundamental. Se se percepciona como sendo uma pessoa que possuí uma rigidez mental que o prejudica na mudança desejada, pondere trabalhar esse aspeto.
Para saber como flexibilizar o seu pensamento, leia: Como melhorar a sua flexibilidade de pensamento?



ELIMINE AS DESCULPAS


Quando a dificuldade impera, quando o desafio se torna exigente, quando a mudança impõe sacrificios você pode ter um impulso para a proteção face ao fracasso. Quando temos medo do fracasso, quando receamos não conseguir ultrapassar as vicissitudes que o processo de mudança apresenta, podemos cair na falácia de criar desculpas. Com uma lógica por vezes fria, conseguimos justificar o impasse para a mudança. Pouco a pouco, o nosso mecanismo de proteção subconsciente faz ativar uma linha de raciocinio pródiga na construção de uma lista de desculpas que justificam a nossa incapacidade para implementar as ações necessárias à mudança, e à consequente implementação de novos hábitos, atitudes, pensamentos, estratégias ou comportamentos. Se você se apegar em demasia a essas desculpas elas irão sabotar qualquer tentativa de mudar o que deseja.
Quando desejamos implementar uma mudança que usualmente se prende com algo em que necessitamos de mudanças de atitude drásticas, que necessitamos de uma motivação e força de vontade acrescidas, as desculpas podem toldar-nos o pensamento. Corremos o risco de entrar numa espiral negativa suportada por um conjunto de justificações que parecem mais uma teoria da conspiração contra aquilo que mais queremos: mudar algo para melhorar a nossa vida.
Monitorize o discurso que tem consigo mesmo. Verifique se a sua voz interna o bota abaixo, se é depreciativa, se é demasiado justificativa para a sua incapacidade de se liderar no processo de mudança. Verifique se a sua voz interna é impeditiva de você acreditar que vale a pena avançar naquilo que sabe ser bom para si mesmo. Se for o caso, se a sua voz interna o paralisa, é importante treinar-se a si mesmo a apanhar-se nas justificações insalubres e autosabotadoras e desafiar essas desculpas.
Para aprofundar o assunto, leia:



PASSE À AÇÃO


Querer mudar, não é mudar, é intenção, e intenção não é ação. Querer não é fazer. É importante que crie uma dinâmica, que crie um impulso para a ação e implemente a sua estratégia. Depois pouco a pouco, vá percebendo o que funciona, vá verificando o que precisa de ser melhorado e aquilo que não vale a pena insistir. Para se alcançar o sucesso pretendido por vezes passamos por um processo de tentativa e erro, pelo caminho elimine o que não surte efeito, agarre-se ao que funciona e melhore o que vale a pena.
Por vezes o que nos impede de passar à ação é ficarmos detidos nos nossos sentimentos negativos. É ficarmos paralisados pela nossa bagagem emocional que serve de âncora. Ficamos presos a um caís, que nunca nos deixará navegar nos mares da mudança. Nunca nos deixará abandonar o porto seguro e sairmos da nossa zona de conforto.  Se consegue perceber que alguns dos seus sentimentos o estão a amarrar num caís à deriva, é importante movimentar-se por aquilo que quer atingir, ao invés daquilo que sente. Nós somos mais que os nossos sentimentos, e nem sempre os nossos sentimentos são os melhores indicadores do caminho a seguir.
Se sabe o que pretende mudar, tal como estabeleceu no primeiro ponto, passe à ação com isso em mente. Esse objetivo é o seu leme quando todas as outras coisas o afastarem do seu destino.
Para aprofundar o assunto leia o artigo: O poder da ação: fazer o que é necessário ser feito



MANTENHA OS OLHOS NO OBJETIVO


Se o seu obejtivo é mudar algo, por exemplo,  implementar uma nova atitude, um melhor comportamento, é abandonar um vício prejudicial, é melhorar o seu estilo de vida, passar a ser mais positivo consigo e com os outros, arriscar um sonho antigo, seja o que for que pretende mudar, o cansaço pode instalar-se. Você pode colocar a sua decisão de mudança em questão, e com isso afastar-se deliberadamente do seu objetivo. Claro, que por vezes quando as tentativas são muitas e o resultado nunca é satisfatório, provavelmente o mais acertado possa ser abandonar esse objetivo, ou esse caminho.
Mas, se a sua decisão de mudança continua a fazer sentido, se é inevitável acontecer, como por exemplo alguém que vai ao médico, é-lhe diagnosticado tensão alta e problemas cardíacos, certamente os hábitos alimentares têm de ser mudados. Perante um cenário de mudança incontestável, é preponderante manter os olhos no objetivo. Esse objetivo é de elevada prioridade e merece grande parte da sua atenção e esforços.
Assuma a sua decisão, ela é o que é, e você necessita aceitar aquilo que tem de fazer como algo inevitável. Todos nós temos imensas capacidades, virtudes e forças que nos permitem alcançar a grande  maioria dos nossos objetivos. O que por vezes nos impede de sermos bem sucedidos perante a mudança, é a nossa resignação. É a nossa paralisia da vontade em abandonarmos a nossa zona de conforto, e propor-nos aquilo que sabemos que é melhor para nós.

FONTE : 
http://www.escolapsicologia.com/guia-completo-para-implementar-qualquer-mudanca-na-sua-vida/