BLOG DO GRA BOLONI: dezembro 2011

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

CIDADE DE GUARAREMA -SP



Entre os numerosos núcleos de povoações surgidos no interior de São Paulo, logo que a População da sede da Capital iniciou a dispersão rumo às matas e apontada na região do médio Paraíba, no topo de uma colina circundada por montanhas e aldeamento de índios, fundado em meados do século XVI, por Gaspar Cardoso, Capitão Mor de Mogi das Cruzes e que tornou-se mais tarde Arraial da Escada.
Nesse local, em 1654, os frades capuchinhos, levantaram uma capela em louvor a Nossa Senhora da Escada, segundo dizem porque havia uma escada entre a barragem do rio e o lugar onde se ergueu a capela. Pelo seu crescente e freqüente progresso foi o Arraial da Escada elevado a Freguesia da Escada, pela Lei n° 09 de fevereiro de 1846.
Porém, esse fato foi revogado pela Lei n° 06 de 23 de maio de 1850, pois o Arraial teve atrofiado sua propriedade em conseqüência da atração exercida pelos outros vizinhos. Só em 1872, pela Lei n° 01 de 28 de fevereiro foi definitivamente elevado a Distrito de Paz. Foram seus primeiros dirigentes: Benedito Antonio de Paulo, Antonio de Mello Franco e Joaquim Alves Pereira. Como vigário da nova paróquia que surgia, veio o Padre Miguel Piement e a 03 de julho de 1872, a capela de Nossa Senhora da Escada foi instituída canonicamente e hoje faz parte do Patrimônio Histórico Nacional.


Em 1875, Dona Laurinda de Souza Leite a fim de auxiliar uma ex-escrava, Maria Florência, fez-lhe doação de um quinhão de terra situado às margens do rio Paraíba, em lugar plano e distante 6 km do Arraial da Escada, pouco acima do ribeirão Guararema. Levada por sentimentos religiosos, Maria Florência deliberou construir numa parte do terreno recebido uma capela para o santo padroeiro de sua devoção, São Benedito. Aos poucos foram se estabelecendo outros moradores nos arredores da capela, formando-se um vilarejo que recebeu o nome de "Guararema" (do tupi guarani - Pau D’Alho), devido à abundância dessa árvore naquela região. Em julho de 1876, inaugurou-se o trecho da E.F.C.B. entre Mogi das Cruzes e Jacareí com passagem da estrada de ferro pela Vila, que se desenvolveu rapidamente e por Decreto de 08 de janeiro de 1890, a sede do Distrito da Paz da Escada foi transferida para o povoado de Guararema, que foi elevado a categoria de Município pela Lei n° 528 de 03 de julho de 1898 e como tal instalada a 19 de setembro de 1899.
Com a instalação da Primeira Câmara Municipal de Guararema, foram empossados: Major José de Paula Lopes, Joaquim Paião, Maximino Prudêncio de Mello, Benedito de Souza, Joaquim Alves Pereira e Benedito de Souza Ramalho.

Em 23 de setembro de 1899, foram realizadas eleições dos Poderes Municipais, sendo presidente o Major Paula Lopes e Vice-Presidente Joaquim Paião. Foram Intendentes Municipais: Benedito de Souza Ramalho, Secretário músico e compositor Julio Cezar Nascimento, Comissão de Justiça e Finanças Major de Paula Lopes e Joaquim Alves Pereira, Comissão de Obras Públicas e Higiene, Benedito de Souza Ramalho, Benedito Pinto de Souza e Maximino Prudêncio de Mello.
O Município conta atualmente com uma 319ª Zona Eleitoral e Delegacia de 3ª Classe, pertencente ao DEMACRO, subordinada a Seccional de Mogi das Cruzes.


Nos dias de hoje Guararema pode ser considerada como a divisa entre a agitação dos grandes centros e o jeito interiorano de viver, sem pressa. Começou a formar-se em terras doadas a uma ex-escrava e, dessa dádiva, surgiu um lugar de gente devota e amistosa. Essa devoção fica clara na preservação da Igreja de Nossa Senhora da Escada, a construção histórica mais antiga do Vale do Paraíba. O seu desenvolvimento deu-se na queda da produção cafeeira, quando houve procura por outros meios de sobrevivência, como a pecuária, agricultura e o turismo. Apesar da proximidade de São Paulo, Guararema optou por continuar sendo uma cidade pequena, calma e acolhedora, sendo garantia de muita paz e sossego aos que nela entrarem.

DADOS DA CIDADE 

Área Total: 270,50 Km².

População Estimada em 2006: 24.818 (Fonte: IBGE)
Altitude da Sede: 579 metros.
Distância de São Paulo (Capital): 88 Km.
Temperatura média: Mínima de 09 graus e Máxima de 36 graus.
Aniversário da Cidade: 19 de Setembro.

Localização:
• Guararema está a leste da Grande São Paulo

Limites do Município:
• Sul: Salesópolis e Biritiba Mirim.
• Norte: Santa Isabel e Jacareí.
• Leste: Santa Branca.
• Oeste: Mogi das Cruzes.

Distâncias:
• São Paulo - 88 km
• Mogi das Cruzes - 21 km
• Jacareí - 23 km
• Ubatuba - 142 km

Acessos:
• Rodovia Presidente Dutra
• Rodovia Governador Carvalho Pinto
• Rodovia Ayrton Senna da Silva
• Rodovia Nicola Capucci
• Rodovia Henrique Eroles
• Rodovia Euryale de Jesus Zerbini

Coordenadas Geográficas:
• Latitude: 23º 26' 15" S
• Longitude: 46º 03' 45" W

CEP:
• 08900-000

DDD:
• 11

Classificação:
• Em fase de desenvolvimento turístico

Vocação:
• Turismo Náutico, Ecológico e Rural

Clima:
• Temperado, com inverno seco

Hidrografia:
• Curso superior do Rio Paraíba e seus afluentes

Gestão 2009/2012

Prefeito:
• Marcio Luiz Alvino de Souza

Vice-Prefeita:
• Sirlene Messias de Moraes
Prefeitura Municipal:
• Praça Coronel Brasílio Fonseca, 35 - Centro
Tel.: (11) 4693-8000

Vereadores:


Câmara Municipal:
• Rua Paulino Pinto de Oliveira, 14 - Centro
Tel.: (11) 4693-3952

PONTOS TURISTICOS 

Parque Municipal da Pedra Montada 
Localizada na estrada da Petrobrás, se esconde uma verdadeira escultura da natureza. Trata-se de uma belíssima sobreposição de pedras, cada uma medindo cerca de 9m de comprimento por 2,5m de altura. O "Parque Municipal da Pedra Montada Dr. Isidoro Martins Ruiz”, conta com total infra-estrutura para a recepção de turistas. Localização: Estrada Municipal Hércules Campagnoli, KM 08 - Putim
Recanto do Américo
O Recanto do Américo ou Pau D'Alho é uma praça que foi reurbanizada no ano de 1999 em comemoração ao aniversário de 100 anos da cidade e tornou-se um dos mais belos e procurados pontos turísticos do Município. Pode-se dizer que é um dos cartões-postais da cidade, onde se pode desfrutar da tranqüilidade, além do belo cenário.
O Recanto do Américo oferece em toda a sua extensão uma Área rica em recursos naturais. As pontes que interligam a praça às ilhas foram todas construídas sob especificações de normas canadenses de construção deste nível e levam o visitante a diferentes pontos sobre as águas do Rio Paraíba do Sul, conta com ampla e variada concentração de espécies de mata nativa, remanescentes da Mata Atlântica, além dos recursos fluviais e da bicentenária árvore Pau D'alho, com aproximadamente 30m de altura e 12m de diâmetro com localização a Rua Cel. Ramalho no Centro.
Pontilhão e Ponte de Ferro Central do Brasil 
Sua História confunde-se com a própria História da cidade, pois serviu de transporte de pessoas e mercadorias até a sua paralisação na década de 70. A ponte, próxima à estação de trem, é de origem inglesa e sua arquitetura chama a atenção de todos que a vêem.
Orquidácea 
A Orquidácea, é o fruto de uma História de amor entre Roberto Giorchino e as orquídeas, que começou ainda na mocidade, quando era estudante. Sua mãe, D. Cecília B. Giorchino, possuía em casa, aproximadamente trinta vasos e nos períodos de descanso dos estudos, ele ajudava a cuidar de suas plantas, o que lhe trouxe experiência e amor pelo cultivo das orquídeas.
Após alguns anos, conheceu o grande Orquidófilo, Sr. Heitor Gloeden, tendo sido seu grande incentivador. Dali em diante, começou a participar de reuniões, palestras e cursos do Círculo Paulista de Orquidófilos (CPO) adquirindo o hábito de freqüentar exposições e consequentemente aplicando seus conhecimentos na Área.
Em fins da década de setenta, faleceu o renomado orquidófilo, Sr. José Dias Castro que possuía um acervo muito significativo. Roberto Giorchino, por sua vez, vislumbrando o futuro, adquiriu aquelas plantas, levando-as para Guararema, com um clima ideal, onde fundou, em meados de 1979, o Orquidário Pérola do Vale, hoje conhecido nacionalmente como Orquidácea. Considerado por seus clientes e admiradores das orquídeas, um dos melhores orquidários do Brasil, em termos de organização, limpeza e qualidade de cultivo, a Orquidácea produz, em média, 150.000 mudas/ano, atendendo, sempre as últimas tendências do mercado, com as melhores matrizes nacionais e internacionais.
Igreja de Nossa Senhora da Escada 
A primeira capela foi construída em 1652 pelos jesuítas. Já em 1732 com a expulsão destes da Capitania de São Vicente a administração do arraial da Escada foi entregue aos Franciscanos, que construíram uma nova capela onde hoje se encontra a atual Igreja. Sua arquitetura é tipicamente barroca, com suas paredes construídas em taipa de pilão. O Arraial da Escada representa a formação do próprio Município de Guararema. Situada no bairro da Freguesia da Escada, a 3,5 quilômetros do centro da cidade, a Igreja resistiu à ação do tempo, passou por reformas e ampliações até ser tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional, no dia 25 de janeiro de 1941. Em 1982, a Igreja passou por uma reforma definitiva quando foi construída a praça em frente . Esta é a única Igreja do Brasil que possui a imagem de São Longuinho, conhecido popularmente como o Santo das coisas perdidas. No centro da capela está enterrado o frei José de Santa Bárbara de Bittencourt, que faleceu em 29 de setembro de 1890.
Rio Paraíba do Sul 
As águas não poluídas do Rio Paraíba do Sul São uns dos atrativo turístico de Guararema, onde se pode pescar peixes como: Piaba, Piabanha, Piau, Curimbatá e outros, passear de barco e jet sky. A preservação não se encontra apenas nas águas, mas ao seu redor, com a presença da Vegetação e de animais silvestres. Com a nascente na serra da Bocaina, na junção do rio Paraitinga e Paraibuna em São Paulo, o rio Paraíba do Sul deságua na cidade de São João da Barra no Estado do Rio de Janeiro e sua extenSão é de 1.058 quilômetros. Em épocas de chuvas assume aspecto barrento, mas logo volta à sua cor natural: o verde escuro. O Rio também possui várias ilhas, duas delas receberam infra-estrutura, incluindo pontes que as ligam, atraindo muitos visitantes de várias cidades. As ilhas São popularmente conhecidas por "Ilhas do rio Paraíba".
Ilha Grande 
Inaugurada no final do ano de 2004, a Ilha Grande, é o mais novo ponto turístico de Guararema, uma ilha que permite ao visitante dar um passeio em sua pista de 400 metros as margens do Rio Paraíba. A Ilha Grande vem acompanhada de um projeto que tem o nome de “Bom Dia Saúde”, onde o visitante poderá fazer atividades física acompanhado por um especialista em Educação Física. O local possui total infra-estrutura, mostrando que é possível uma total integração entre o homem e o meio ambiente. O horário de visitação da ilha é de segunda a segunda das 06:00hs as 00:00hs.
Igreja de Nossa Senhora D'Ajuda 
Foi construída em 1682 em uma colina, às margens do rio Paraíba do Sul. É uma das construções coloniais mais antigas no Estado de São Paulo. Para alcançá-la é necessário escalar 81 degraus. Foi núcleo religioso das fazendas próximas, servindo também de cemitério, enterrando-se os brancos no interior do templo e os escravos atrás. A capela possui uma imagem de Nossa Senhora D'Ajuda, em terracota, provavelmente de origem portuguesa. Em 24 de setembro de 1984 a capela foi tombada como monumento de interesse histórico.
Cachoeira do Putim
Localiza-se a 8 km do cento da cidade, na divisa dos Municípios de Guararema e Santa Branca em uma fazenda de plantação de eucaliptos da Cia. Suzano de Papel e Celulose. Para chegar às águas da cachoeira não é nada fácil, porém isto não é um obstáculo para as diversas pessoas que a procuram. São 15 metros de água e com suas pedras formam escorregadores naturais.
Morro do Gerbásio ou Vista Panorâmica 
É uma Área com 19.200 m2, situada na Área central da cidade com 80 metros de altura. Proporciona uma visão privilegiada da cidade e da região.


FONTE DA MATÉRIA : http://www.guararema.com.br/nova/turismo.php  E ALGUMAS FOTOS DE GRACILIANO

domingo, 25 de dezembro de 2011

CIDADE DE MONTEIRO LOBATO -SP



Sublime e exuberante em uma natureza que se faz presente em cada canto, seja nos campos, rios, cachoeiras e Árvores Sibipirunas.

Assim é Monteiro Lobato, cidade do interior paulista famosa pelo clima da Serra da Mantiqueira, pela arte, pela culinária caipira e pelas inúmeras belezas naturais.
Monteiro Lobato é uma cidade provinciana em um lugar privilegiado do país. O município reserva aos seus moradores e turistas belíssimas cachoeiras que recortam vales e montanhas.
Surgiu no auge da cafeicultura do Vale do Paraíba e por isso guarda vestígios da arquitetura colonial em grandes casarões.










Foi berço de um dos maiores escritores da literatura brasileira, José Bento Monteiro Lobato. A cidade preserva a memória do escritor tanto em seu nome como também seu maior patrimônio, o Sítio do Pica-Pau Amarelo. O município abriga o local que pertenceu ao ilustre literário e que inspirou grandes personagens como Jeca Tatu, Emília e Visconde de Sabugosa.

As danças folclóricas são incentivadas em favor da preservação das tradições. O Moçambique, dança de origem africana com versos e louvores a São Benedito, atraem jovens e adultos que animam as festividades. Outras manifestações como a Catira, Quadrilha Junina e a Viola Caipira traduzem o modo de vida do lobatense.
Suas artesãs realizam trabalhos em tecido, folhas de taboa, palha de milho e madeira. Peças de artes valorizadas em toda a região do Vale do Paraíba. A comida tropeira e caipira dão sabor aos visitantes nos tradicionais restaurantes da cidade.
Belas pousadas acolhem os turistas durante o ano todo, oferecendo o que há de mais belo na natureza: trilhas, passeios a cavalo, caminhadas e deliciosos café no estilo rural.
O centro da cidade possui o charme e tranqüilidade do interior. Jardins que abrigam árvores centenárias como a Sibipiruna, espécie em extinção presente em todas as ruas do município. Uma Matriz em homenagem a Santa Padroeira Nossa Senhora do Bonsucesso, guarda 150 anos de fé e patrimônio artístico. Revestida com pinturas do santíssimo sacramento representado em arte barroca.







A cidade abriga um reduto de cachoeiras, córregos, flora e fauna. Um lugar perfeito para esportes radicais.
Monteiro Lobato é uma cidade simples e acolhedora
Venha conhecer!!!



Como chegar:
Vindo pela Rodovia Presidente Dutra ou Rodovia Carvalho Pinto entre sentido São José dos Campos, siga as placas indicando Monteiro Lobato e Sul de Minas, que você chegará na estrada velha para Campos do Jordão (SP-50). A SP-50 é principal estrada de acesso a cidade de Monteiro Lobato.



PERFIL DA CIDADE DE MONTEIRO LOBATO


DADOS GERAIS
Aniversário
26 de abril
Ano de Fundação
1880
Gentílico
Lobatense
Prefeito
Gabriel Vargas Moreira
População Estimada
Total3.789 habitantes (Estimativa de 2006 do IBGE)
Homens1.953 habitantes (Estimativa de 2006 do IBGE)
Mulheres1.836 habitantes (Estimativa de 2006 do IBGE)
Urbana1.588 habitantes (Estimativa de 2006 do IBGE)
Rural2.201 habitantes (Estimativa de 2006 do IBGE)
Área
332,74 Km²
Densidade
11,4 habitantes por Km²
Altitude média
685 metros
Topografia
Montanhosa
Clima
Seco e agradável
Vocação
Turismo Rural, Ecológico, Histórico-Cultural e de Aventura












HISTÓRIA DO MUNICÍPIO
Antes de se chamar Monteiro Lobato, o município teve quatro denominações: Freguesia das Estacas, Freguesia de Nossa Senhora do Bonsucesso do Buquira, Vila das Palmeiras do Buquira e Vila do Buquira.
Na língua tupi, Buquira quer dizer Ribeirão dos Pássaros. O povoado de Buquira foi criado em território de Caçapava e Taubaté sob a invocação de Nossa Senhora do Bonsucesso.
Sob o aspecto eclesiástico, a povoação foi elevada à Freguesia e Distrito de Paz em 25 de abril de 1857, e incorporada ao município de Taubaté.
Buquira só ascendeu à condição de Vila em 26 de abril de 1880 e, depois, a de cidade, em 19 de dezembro de 1900, criada através de lei estadual.
Reduzida à condição de distrito em 1934, esta foi incorporada ao município de São José dos Campos, do qual finalmente se emancipou em 1948. Um ano depois ganhou o nome de Monteiro Lobato.
O nome é uma homenagem ao eminente escritor José Bento Monteiro Lobato que na fazenda do Buquira iniciou sua brilhante carreira literária escrevendo os admiráveis contos de Urupês. Mais tarde a fazenda do Buquira passou a se chamar Fazenda do Visconde e, depois, Sítio do Pica-pau Amarelo, que até hoje atrai grande número de turistas.
O aniversário de Monteiro Lobato é comemorado no dia 26 de abril.
FUNDADORES
No que se refere à aldeia, não há registro histórico de um fundador. Presume-se que, mandados por Jacques Félix, alguns bandeirantes em direção a Minas Gerais tenham montado passagem onde atualmente é o centro urbano da cidade.
Levando-se em conta a criação da Freguesia, nos anos 40 do século 19, os fundadores seriam os doadores das terras para a formação do patrimônio da Freguesia de Nossa Senhora do Bonsucesso, a saber: Anna Martins da Rocha, comendador José Manoel Freire, capitão Francisco Alves Fagundes e Luciano José das Neves, cujas escrituras de doação estão transcritas no livro “História do Município de Monteiro Lobato”, do jornalista e historiados Geraldo Moacir Marcondes Cabral.







No Buquira, um fazendeiro se torna escritor
Após a morte do avô, o Visconde de Tremembé, em 1911, José Bento Monteiro Lobato mudou-se com a mulher e os dois filhos, Marta e Edgard, para a Fazenda Buquira, que herdara do pai.
Na fazenda, trabalhou para torná-la rentável, desenvolvendo projetos para modernizar a agricultura e a pecuária. Plantou lavouras de milho, café e feijão.
Em 1914 a fazenda não ia bem e diante dos déficits viu logo que não tinha jeito para fazendeiro. Iniciou campanha contra as queimadas escrevendo artigos para o jornal O Estado de S. Paulo sob o título “A Velha Praga”. Referia-se às queimadas que arrasavam as matas de sua fazenda, personalizando Jeca Tatu como réu da prática incendiária que, para ele, era pior que a guerra.
“A Velha Praga” e depois “Urupês” tornaram Monteiro Lobato muito conhecido e discutido, pois Jeca Tatu, personagem do livro “A Velha Praga”, mexeu com o sentimento patriótico dos que apresentavam o índio e o caboclo brasileiro como grandes heróis de um progresso inexistente. E o nome de Jeca Tatu correu o mundo estigmatizado como o caboclo incendiário
Monteiro Lobato morou na Fazenda Buquira até 1917, quando a vendeu e foi morar em Caçapava. Na fazenda nasceram outros dois filhos: Guilherme e Ruth. Em seguida fixou residência em São Paulo, onde passou a colaborar com o jornal O Estado de São Paulo e dedicou-se a comercializar “Urupês”, passando a vendê-lo no Brasil inteiro.
Origem do Jeca Tatu
Certa vez, ao explicar como concebeu o nome de Jeca Tatu, Lobato disse que na fazenda onde morava existia uma cabocla que vivia falando de um neto chamado Jeca. Em vista dos elogios que fazia ao menino, pediu para conhecê-lo.
Dias depois, a cabocla trouxe-lhe o Jeca, que, segundo Lobato, era “um caboclinho feio, magriço, barrigudo, sem jeito de gente, horrível”.
Quando teve de dar o nome ao personagem incendiário da Fazenda Buquira, lembrou-se do menino Jeca, ao qual juntou a palavra tatu, animal que arrasava a sua roça de milho na fazenda.

 
FONTE DA MATÉRIA :WWW.MONTEIROLOBATO.SP.GOV.BR, FOTOS DA CIDADE EFETUADAS POR GRACILIANO.

sábado, 24 de dezembro de 2011

Teleférico e Morro do Elefante em Campos do Jordao-SP

Morro do Elefante e Teleférico


O Morro do Elefante é um dos mais conhecidos pontos turísticos da cidade. Com um contorno que lembra a tromba de um elefante, a montanha está a 1.800 metros de altitude e possui uma linda vista panorâmica de Campos do Jordão.
Em viagem à Campos do Jordão um passeio se faz obrigatório. O Morro do elefante é um dos pontos turísticos mais visitados da cidade. Seu curioso nome tem origem na formação da montanha, que de longe se assemelha ao contorno de um elefante.











O cume do Morro do Elefante alcança a altitude de 1.800 metros acima do nível do mar, promovendo uma inesquecível visão panorâmica da cidade. O local escolhido como sede do poder executivo possui um belíssimo jardim colorido por lindas flores, que faz parte do mirante em que milhares de pessoas posam para fotos o ano todo.


Nesta maravilhosa vista é possível enxergar toda a Vila Capivari, parte do Alto do Capivari entre outros bairros da cidade, além de diversas montanhas que se perdem no horizonte. O acesso ao ponto turístico pode ser feito de duas formas: pela estrada ou pelo teleférico.





Pela estrada o visitante tem a oportunidade de passar por belas paisagens, formadas por grandes casas e condomínios, cercadas de verde e decorados com lindos jardins. O Morro do Elefante fica a menos de 10 minutos partindo de carro do centro de Vila Capivari.


Entrada 
Entrada franca - passeio público


Endereço 
Rua: Marco Antônio Cardoso, 240 - Morro do Elefante


Como chegar 
Siga sentido ao Centro Turístico da cidade, Vila Capivari. Passando pela Praça São Benedito e pelo Teleférico, vire à direita na rotatória onde encontra-se uma estátua de cavalo e siga em frente. Vire a primeira rua à esquerda em aclive; o ponto turístico Morro do Elefante está situado no final desta rua.










TELEFÉRICO 
Se a opção for subir de teleférico a aventura fica mais divertida. Dezenas de cadeiras, suspensas por cabos de aço, levam as pessoas até o topo do Morro, possibilitando uma linda visão aérea do centro turístico da cidade.


O teleférico existe desde 1970 e encanta os visitantes da cidade por se assemelhar a outros similares existentes em estações de esqui em diversas partes do mundo.


Passeio
O passeio de teleférico custa R$ 10,00
Mais informações (12) 3663-1530


Fonte da matéria: http://www.guiadecamposdojordao.com.br  
e fotos  efetuadas por Graciliano.