BLOG DO GRA BOLONI: outubro 2012

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

ÓLEOS PARA MOTORES !!



SUA IMPORTÂNCIA E USO

Verificar e trocar o óleo do motor é uma das principais manutenções a ser feita
periodicamente, senão for a básica das manutenções. Isso porque a maioria das
peças e componentes internos do motor devem funcionar sob banho de óleo, ou seja,
são lubrificados automaticamente e continuamente por meios de pequenos dutos,
canos, esponjas umedecidas e a próprias engrenagens, e a durabilidade delas é
altamente determinada pelo uso bem controlado do óleo.
As peças e os componentes que trabalham no óleo, quando o motor está funcionando,
ficam em constante atrito e pressão, e chegam a esquentar bastante quando o
motor é bem requerido. A alta temperatura e a rotação intensa e constante a qual
são submetidos poderiam levar a um desgaste rápido demais e produziria bastante
ruído se não fossem constantemente e adequadamente lubrificados, além de
ocorrerem problemas como ferrugem e outros.





O ÓLEO

O óleo utilizado para a lubrificação do motor é especial, diferente, ou melhor, mais
composto e durável do que o que geralmente usamos para lubrificar cadeados e
dobradiças de portas, por exemplo. Não só porque o óleo para motor de moto é mais
grosso (isso até a maioria dos motonautas menos atenciosos já devem ter
percebido), mas porque ele também é mais viscoso (pegajoso) e contém uma certa
quantidade de aditivos, ou seja, substâncias misturadas ao óleo para aumentar sua
eficácia e promover uma significativa limpeza por onde passar.
Apesar dos motores de moto e carro funcionarem do mesmo princípio – o que sugere
que o óleo usado para um sirva do mesmo modo para usar no outro – a diferença de
peso desses veículos e como ela é deslocada em cada caso acaba por criar a
necessidade de se fabricar tipos de óleos específicos para motocicletas. Mas, como
normalmente acontece, pode-se usar alguns óleos (cuidado! São apenas alguns)
originalmente desenvolvidos para carros de passeio, como o Texaco Havoline Premium
SL 20W-50, por exemplo.





O TIPO

Além de existir as várias marcas de óleo, os fabricantes seguem rigorosamente
especificações e classificações de padrão internacional para facilitar na fácil
identificação e escolha do melhor tipo de óleo para seu uso. São, na verdade, um
padrão de especificação e um de classificação, que devem estar visíveis no rótulo do
óleo. O padrão de especificação é o do SAE (Society for Automotive Engineers ou,
Associação dos Engenheiros Automobilísticos), e está relacionado ao grau de
viscosidade e a grossura do óleo. Sua escolha correta vai depender de quanto
forçado e da temperatura ambiente na qual o motor deverá trabalhar.
O manual da motocicleta deve mencionar qual a melhor especificação SAE do óleo
para ser usado no modelo. Essa recomendação deve ser seguida rigorosamente. Mas,
há casos de exceção. Por exemplo, o manual de algumas motos comercializadas no
Brasil, modelos importados ou projetos originados de plantas estrangeiras,
recomendam óleos 10W-40, por exemplo. Mas, como o nosso país é quente e as
condições de tráfego são, geralmente, estressantes e exige constantes esforços
excessivos na motocicleta, o óleo originalmente recomendado pode ser substituído
por um tipo 20W-50. Isso porque esse óleo é mais grosso e viscoso que o 10W-40,
portanto, mais resistente e durável quando usado sob altas temperaturas e trabalho
intenso. O inverso pode ser considerado quando alguém exporta uma moto,
originalmente feita para o nosso mercado, para um país de clima frio e para uso
menos intenso. Neste caso, o óleo 20W-50 poderia dificultar a partida do motor. O
10W-40 é menos grosso e viscoso, sendo mais adequado para situações como esta.
A grosso modo, podemos dizer que quanto menor os valores, mais apropriado o óleo
será para partidas a frio, condução em clima frio ou mesmo em ambiente quente,
mas sem usar o motor de forma extravagante.
É ESSENCIAL TROCAR O FILTRO TAMBÉM NA TROCA DO ÓLEO!!

O padrão de classificação é o do API (American Petrolium Institute ou, Instituto do
Petróleo Americano), e este está relacionado à qualidade do óleo e seus aditivos, ou
seja, são combinações de letras que indicam sua atualidade tecnológica e,
conseqüentemente, sua superioridade em relação a óleos fabricados anteriormente
para o mesmo uso. Ou seja, quanto mais recente a classificação for, melhor esse
óleo será em termos de qualidade, durabilidade e ação de limpeza. Veja abaixo
alguns exemplos de classificação API:
SL – É a classificação mais recente. Tem melhor controle de depósitos sob alta
temperatura e proporciona menor consumo. Foi lançado em julho de 2001.

SJ – Foi lançado em torno 1997 e é recomendado para veículos fabricados até 2001.

SH – Foi lançado em torno de 1994 e é recomendado para veículos fabricados até
1996.

SG – Lançado em torno de 1989, é recomendado para veículos até 1993.

O SF, SE, SD, SC, SB e SA são respectivamente um mais antigo que o anterior. O
SG supera os SF, SE, SD, etc. O SH supera o SG e seus subseqüentes, o SJ supera
o SH e seus subseqüentes, e o SL supera todos os mencionados.
No manual de cada moto vem sugerindo a classificação API adequada. Mas isso é só
como referência para o usuário saber comprar o óleo mais atual, pois, apesar do SL
ser o mais recente, os mais antigos ainda são comercializados. Atenção aí! O manual
de uma moto ano 2001, por exemplo, deve estar sugerindo a classificação SJ, e o
manual de uma 1992, a SG. Em casos assim, esqueça o manual e procure saber qual a
classificação mais atual para usar. E de forma alguma use um óleo de classificação
inferior ao que você vem utilizando.

OS CUIDADOS

Como substância derivada do petróleo, sua utilização deve ser cuidadosa não só no
início, quando você o adquire para uso, mas também no momento em que você terá de
despejar o óleo velho e/ou sujo fora.
Quando for usar um óleo novo (se for você mesmo e não uma loja de serviços
especializada), tenha cuidado para que o óleo não tenha contato excessivo com a
pele e muito menos com os olhos ou ingerido. Se os dois primeiros acontecer,
lavagem com água em abundância utilizando sabão neutro é a providência urgente
mais certa a fazer. Se acontecer de ingeri-lo, um médico deverá ser consultado
imediatamente. E não esqueça da embalagem do óleo, pois ela é reciclável e a maioria
dos pontos de venda de óleo servem também como pontos de coleta dessas
embalagens (a embalagem não deve ser reutilizada para acomodar outras
substâncias, por mais lavado que seja; a não ser óleo similar mesmo).
O óleo velho e/ou sujo também é reciclável, e os pontos de coleta de embalagens que
mencionei provavelmente também os coletam. De forma alguma jogue esse óleo velho
e/ou sujo na terra, na privada (ou esgoto), no chão, no mato ou na água de um rio,
lagoa ou do mar. A falta desses cuidados podem acarretar em sérios problemas para
o meio ambiente e, conseqüentemente, para animais e pessoas.








Viscosidade de Óleos

Como viscosidade ou tenacidade de um líquido se entende a resistência que
as moléculas de um líquido fazem contra um deslocamento. Essa resistência
é também chamada atrito interno.

Visc. cinemática
Relação viscosidade/densidade indicada em mm2/s ( antigamente, centistoke).

Visc. dinâmica
é a medida da resistência interna que o óleo lubrificante forma contra o fluxo
(por exemplo, fluxo através de tubulações, fluxo na fenda de lubrificação).
A visc.dinâmica é denominada em Centipoise (cP).

Para medir as viscosidades temos diversos aparelhos de medição (viscosímetros).
A indicação é em mm2/s, antigamente se utilizavam graus Engler (°E ) ou
Centistokes (cSt). Decisiva para a medição é a indicação da temperatura da medição,
pois o resultado depende muito desta temperatura.
(Óleos frios fluem com tenacidade, óleos quentes se tornam mais líquidos).

As classes de viscosidades tem vários institutos de classificação. Os mais
conhecidos são SAE, API, AGMA e ISO VG.




Classes de Viscosidades SAE


Os óleos lubrificantes são substâncias utilizadas para reduzir o atrito lubrificando e aumentando a vida útil das máquinas
Os óleos lubrificantes podem ser de origem animal ou vegetal (óleos graxos), derivados de petróleo (óleos minerais) ou produzidos em laboratório (óleos sintéticos), podendo ainda ser constituído pela mistura de dois ou mais tipos (óleos compostos).
As principais características dos óleos lubrificantes são a viscosidade, o índice de viscosidade (IV) e a densidade.
A viscosidade mede a dificuldade com que o óleo escorre (escoa); quanto mais viscoso for um lubrificante (mais grosso), mais difícil de escorrer, portanto será maior a sua capacidade de manter-se entre duas peças móveis fazendo a lubrificação das mesmas


Densidade indica o peso de uma certa quantidade de óleo a uma certa temperatura, é importante para indicar se houve contaminação ou deterioração de um lubrificante.
Para conferir-lhes certas propriedades especiais ou melhorar alguma já existentes, porém em grau insuficiente, especialmente quando o lubrificante é submetido a condições severas de trabalho, são adicionados produtos químicos aos óleos lubrificantes, que são chamados aditivos.
Os principais tipos de aditivos são: anti-oxidantes, anti-corrosivos, anti-ferrugem, anti-espumantes, detergente-dispersante, melhoradores do Índice de Viscosidade, agentes de extrema pressão, etc.
Para facilitar a escolha do lubrificante correto para uso de seu motor várias são as classificações, sendo as principais API – American Petroleum Institute e SAE – Society of Automotive Engineers.

Classificação API:



Classificação SAE:
Estabelecida pela Sociedade dos Engenheiros Automotivos dos Estados Unidos, classifica os óleos lubrificantes pela sua viscosidade, que é indicada por um número. Quanto maior este número, mais viscoso é o lubrificante e são divididos em três categorias:
  • Óleos de Verão: SAE 20, 30, 40, 50, 60
  • Óleos de Inverno: SAE 0W, 5W, 10W, 15W, 20W, 25W
  • Óleos multiviscosos (inverno e verão): SAE 20W-40, 20W-50, 15W-50
Obs.: a letra “W” vem do inglês “winter” que significa inverno.





API: SL / SAE: 20W-50
A YAMALUBE GARANTE O USO EM CONDIÇÕES EXTREMA DE  ATÉ TRES MIL KM, DESDE QUE SE MONITORE O NIVEL E SE NECESSÁRIO COMPLETE COM ÓLEO DO MESMO TIPO.
API: SF / SAE 20W-50
POR SUA QUALIFICAÇÃO NA TABELA DE EVOLUÇÕA API SF RECOMENDA FAZER A TROCA A CADA UM MIL KM.

PERFUNTAS E RESPOSTAS :

Uma moto antiga também pode usar um óleo de última geração ?

Sim. 
Você pode usar um óleo que possua um nível de desempenho superior ao recomendado pelo fabricante para o seu motor. O inverso é que não é recomendado. No entanto, recomenda-se que, ao colocar esse óleo superior, você realize a troca do filtro de óleo e repita esta operação, em um intervalo menor do que o indicado pelo fabricante. Isto se deve ao fato de que os óleos mais avançados limpam mais o motor e, desta forma, tendem a obstruir o filtro em um período mais curto. Após a realização desse procedimento, você pode voltar a seguir os períodos de troca usuais e garantir uma melhor lubrificação do sua moto.
Escuto dizer que óleo bom é aquele que não baixa o nível e não precisa de reposição. Isso é verdade?

Não.
 A boa lubrificação é aquela em que o óleo lubrifica até o anel do pistão mais próximo da câmara de combustão onde esse óleo é parcialmente queimado, sendo consumido.
É normal um consumo do óleo depois de umas centenas de quilômetros rodados, mas cada fabricante de motor especifica um consumo normal para seu motor, de acordo com o projeto. É bom ressaltar que moto nova consome óleo, ainda que não seja percebido pela vareta de medição.
Qual o nível correto do óleo na moto?

Ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, o nível correto se encontra entre os dois traços e não só no traço superior. Se o óleo fica abaixo do mínimo da vareta, o motor pode ser prejudicado por falta de lubrificação. No entanto, se o óleo fica acima do máximo da vareta, haverá aumento de pressão no cárter, podendo ocorrer vazamento e perca de rendimento, além do óleo em excesso ser queimado na câmara de combustão sujando as velas e as válvulas, danificando, também, o catalisador no sistema de descarga da moto



DICAS DO GRA BOLONI 

eu utilizava o oleo Yamalube ha muitos anos em minha motocicleta Yamaha, depois de meses pesquisando na internet ate mesmo atraves de emails ao fabricante , cheguei em uma conclusão que ambos óleos Yamalube e Havoline Premium, sao os mesmo , só ha mudança na embalagem , as especificaçoes são as mesmas , na internet e no site do fabricante dos óleos a CHEVRON , ( TEXACO ) só encontramos a marca Havoline, pois a marca Yamalube é de propiedade da Yamaha, ( mas não são fabricantes e sim propietarios da marca YAMALUBE  ).Durante a pesquisa me deparei com varios documentos referente as propiedades do óleo Havoline, já do Yamalube , nao se encontra nada .Podem comprar os dois oleos e fazem uma comparação , eu ja utilizo o Havoline , ha anos e nunca tive problemas e desgastes , sem contar que a difrença de preço entre os dois ( YAMALUBE média de R$ 16,00 e HAVOLINE PREMIUM média de R$ 12,00 ) no final do ano fica enorme a diferença , já q efetuou a troca a cada 1 000 kms, segue abaixo um trecho de um usuario de um forum da net , abraços espero q foi de util as informações acima  




* A Yamaha (Yamalube) e a Honda (Mobil) não fabricam óleo, o óleo da yamaha é o Havoline da Texaco!!
Um usuário em outro forum que não me lembro no momento(vou ver se acho aqui)depois de vários e-mails pedindo uma explicação para a texaco sobre o Yamalube-Havoline explicaram que o Havoline também se encaixa na especificação Jaso-MA e só não é especificado no rótulo por motivos de Marketing!!!
A diferença de preço do yamalube para o Havoline é o lucro da Yamaha colocando seu rótulo!!!!
* (trecho de um bate papo no forum : http://www.pequenasnotaveis.com.br/area-de-debate-7/oleo-para-moto-duvida-27413/index2.html )


LOMBADAS X TACHÕES




Tachões como redutores de velocidade: proibidos e ainda presentes
As lombadas nunca foram exemplos de eficiência no quesito controle de velocidade. Ou não impedem que veículos passem "voando" ou obrigam motoristas a passar feito tartaruga, devagar e arrastando seu carro importado. No entanto, existe um tipo de redutor de velocidade que incomoda tanto quanto a lombada comum e é até proibido por ser danoso: tachões apostos transversalmente à via.



A função dos tachões é canalizar o tráfego e por isso são instalados nas laterais da faixa. É muito útil em sua função natural, mas prejudicial em qualquer outra aplicação, sobretudo quando colocado no caminho de pneus e suspensões de motos, automóveis e caminhões. A "genial" ideia de montar uma "lombada" usando alguns tachões não levou em consideração problemas sérios como o risco causado por frenagens repentinas.


Dependendo do veículo, é preciso diminuir a velocidade a 20 km/h para transpor os tachões. Por outro lado, pois motos de uso misto e picapes podem passar a qualquer velocidade. Motos pequenas, carros com pneus de perfil baixo e caminhões carregados precisam engatar a 1ª marcha, as vezes em plena rodovia. Como se vê, os tachões não reduzem a velocidade de qualquer tipo de veículo.


Os caminhoneiros são mais prejudicados, pois quando estão com seus brutos carregados, precisam reduzir à 1ª, passar vagarosamente com cuidado para não quebrar molas ou deslocar eixo e ganhar velocidade novamente. Lendo assim parece fácil, mas na boleia é pouco agradável. Vale lembrar também das ambulâncias desconfortáveis que passam pelos tachões e fazem seus pacientes gemerem ainda mais.

O que diz a resolução 336 do Contran, de 24 de Novembro de 2009

Considerando o que consta no Processo Administrativo nº. 80001.019601/2008-81;
Considerando que a aplicação de tachas e tachões transversalmente à via como dispositivos redutores  de velocidade, ondulações transversais ou sonorizadores causa defeitos no pavimento e danos aos veículos;  
RESOLVE: 
Art. 1º Os arts. 2º e 6º da Resolução nº. 39, de 21 de maio de 1998, do Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN passam a vigorar com as seguintes redações: 
“Art. 2º
Parágrafo único. É proibida a utilização de tachas  e tachões, aplicados transversalmente à via pública, como redutor de velocidade ou ondulação transversal.” 
“Art.6º
Parágrafo único. É proibida a utilização de tachas  e tachões, aplicados transversalmente à via pública, como sonorizadores.”
Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

TACHÃO : 
 é um dispositivo utilizado para separação de vias.
Sua principal função é delimitar áreas de acesso.





O Contran levou em consideração o pavimento e os veículos, mas pessoas também são vítimas. 
Nosso trânsito continua nas mãos de pessoas que pouco entendem do assunto. E os tachões permanecem incrustados no asfalto, contrariando a lei e causando problemas.


Enumeramos os seguintes problemas dos tachões transversais como redutores de velocidades :

  1. Danos aos pneus dos veículos devido aos impactos sucessivos nos tachões
  2. Comprometimento da segurança de motocicletas devido à pouca estabilidade deste tipo de veículo
  3. Danos às propriedades lindeiras (trincas, rachaduras) devido às vibrações resultantes dos impactos dos pneus dos veículos nos tachões
  4. Incômodo aos moradores das proximidades devido ao ruído resultante das vibrações
  5. Transferência do problema para vias próximas sem obstáculos
  6. Aumento no volume de tráfego das vias próximas devido ao desvio de veículos da via problemática com obstáculos
  7. Possibilidade de aumento dos pedidos de implantação de tachões em outras vias próximas o que pode criar uma situação desagradável para a cidade
  8. Necessidade de manutenção periódica em função do arrancamento dos tachões devido à ação do tráfego ou dos moradores ou motoristas que se sentem prejudicados por estes dispositivos
  9. Impossibilidade de se coibir efetivamente as altas velocidades o que mantém um estado de periculosidade permanente, mesmo que a média da velocidade de todos os veículos seja diminuída




Lombada, também chamada de quebra-molas ou ondulação é uma rampa usado em ruas e rodovias para a redução da velocidade dos veículos, formada por asfalto ou concreto. É comum nas cidades brasileiras.
Caso o veículo passe rápido demais na lombada, poderá danificar o sistema de suspensão, ou até mesmo outras peças, dependendo do impacto. Assim, nos trechos com lombadas, os motoristas são obrigados a reduzir a velocidade.
Há também os sonorizadores, nas quais os veículos podem passar numa velocidade superior (de 40 a 60 km/h). Serve apenas para chamar a atenção do motorista a algo por vir na estrada.

Lombadas de uma maneira geral, atrasam bombeiros e ambulâncias em situação de emergência, geram congestionamentos em avenidas muito movimentadas em horário de rush (pico), aumentam o consumo de elementos e combustível, podem gerar acidentes, principalmente em estradas e atestam subdesenvolvimento social e econômico do local, uma vez que não são encontrados em países desenvolvidos ou nas melhores cidades do Brasil. Seu uso se torna necessário para obrigar os mau motoristas à reduzir a velocidade em locais de risco, como escolas e hospitais.
No Brasil 
As lombadas devem obedecer a resolução 39 do CONTRAN, devem obrigatoriamente ser sinalizadas e podem ser de dois tipos de tamanho. No tipo 1 devem ter as medidas de 8 cm de altura por 1,5m de largura, no tipo 2 devem ter 10 cm de altura por 3m de largura, ambos com o comprimento igual a largura da rua. Devem ser utilizados somente em último caso para a prevenção de acidentes 
São exigidos, entre outros, os seguintes requisitos para uma via receber esse tipo de obstáculo:
- ser via local, ou secundária próxima a escolas
- ter declividade inferior a 4,5%
- ausência de curvas ou interferências visuais que impossibilitem visibilidade
- volumes inferiores ou próximos a 600 veículos/hora
- não ser itinerário de veículos comerciais
- não ser rodovia.
Diz o parágrafo único do artigo 94 da resolução 39/98 do Contran: "É proibida a utilização de ondulações transversais e de sonorizadores como redutores de velocidade, salvo em casos especiais definidos pelo órgão ou pela entidade competente, nos padrões e critérios estabelecidos pelo Contran".

A legislação prevê multa para quem coloca lombadas sem permissão. O responsável pelo quebra-molas irregular, se identificado, ainda poderá ser punido criminalmente por danos materiais e por homicídio.
Lombadas em desacordo com o padrão danificam e desgastam severamente o veículo, mas o proprietário pode processar e pedir indenização ao estado caso seu veículo tenha sido danificado por uma lombada fora das especificações do CONTRAN.
Infelizmente no Brasil poucas são as lombadas legais, ou seja, que obedecem as medidas corretas ou que se justificam no local. Em muitos casos são instaladas por pressão de populares locais, e atendidas por políticos que desconhecem a resolução 39.


Fonte: www.motoreport.com.br e www.wikipedia.org.com