- Luís Ricardo se vestiu de Bozo para o programa de Silvio Santos que foi ao ar no domingo (6/11/2011)
O apresentador Luís Ricardo, que voltou a se fantasiar de Bozo, disse, em entrevista exclusiva ao UOL, que não há possibilidade do palhaço retornar à grade do SBT. Luís, que atualmente substitui Silvio Santos nos programas que o dono do SBT não pode apresentar, além de apresentar ações de merchandising da emissora, vestiu a roupa e maquiagem do personagem que interpretou por 10 anos no SBT para um quadro que foi exibido no “Programa Silvio Santos” no domingo (6). “O Bozo me falou que não volta”, garantiu Luís, que só se refere ao palhaço na terceira pessoa. “O Bozo é uma estrela. O Luís Ricardo é apenas um assistente”, justificou, aos risos.
Bozo enfrentou Patati Patatá no "Silvio Santos" |
A ideia de ressuscitar o Bozo para participar do programa foi do próprio Silvio Santos, que quis fazer um duelo entre os palhaços atuais e o dos anos 80 no quadro “Jogo das 3 Pistas”. No papel do famoso palhaço da década de 80, Luís vai enfrentar a dupla Patati e Patatá. Nos bastidores da gravação, Luís conta que foi difícil segurar as lágrimas. “Depois de 20 anos sem me maquiar, foi uma emoção muito grande. Rolou choro e tudo nos bastidores. O Silvio [Santos] ficou abismado com a força do personagem”, contou.
Luís Ricardo foi o intérprete do Bozo que ficou mais tempo na TV - de 1984 a 1994 -, mas já leu, em uma reportagem, que não gostava de ser associado ao palhaço, por tratá-lo na terceira pessoa. Sobre isso, Luís explica que apenas respeita o encanto que as pessoas têm pelo personagem e o compara com Papai Noel. “Perguntei [ao jornalista] como chamava o Papai Noel: de Papai Noel ou pelo nome do ator que estava representando o papel. É a mesma coisa com o Bozo. Tenho muito respeito por esse encanto. O Luís Ricardo é um artista, um apresentador. O Bozo foi uma estrela, um sucesso, um ícone de uma geração”, argumentou, acrescentando que guarda souvenirs do palhaço em casa: xampu, boneco e um telefone que, quando toca, o nariz acende.
Para o intérprete do Bozo, os palhaços Patati Patatá preencheram uma lacuna que faltava na programação infantil da TV brasileira, mas são diferentes do Bozo. “Ele não tinha limite de idade. A dupla Patati Patatá é um fenômeno, algo que a TV estava sentindo falta, mas vai até uma certa idade", afirmou. Talvez por isso, até hoje Luís é parado nas ruas por pessoas de todas as idades. “Como comecei muito cedo, quem era molecão hoje é pai, com filho de seis, sete anos. Então, eles pegam as crianças e querem colocar no meu colo, tiram foto. Dizem: ‘esse é o Bozo!’”, contou. O artista disse que fica emocionado com essas demonstrações de carinho. “É muito gratificante ouvir: ‘você fez parte da minha infância. Me ajudou a parar de chupar chupeta’. É o melhor troféu e pagamento nesses 30 anos de carreira”, comemorou.
Luís Ricardo credita à "pureza dos anos 80" o interesse das pessoas em criar blogs, sites e festas temáticas sobre a época. “Os anos 80 foram uma época muito pura. No Bozo, não tínhamos desenhos de violência, como tem hoje em dia. Era Pica-Pau, Tom e Jerry, só água com açúcar. O Bozo mesmo era um palhação, que apaziguava as brigas entre a Vovó Mafalda e o Papai Papudo. Os saudosistas sentem falta dessa pureza, desse mundo atípico dos anos 80”, afirmou.
FONTE www.uol.com.br/entretenimento/televisao em 04/11/2011
A VOLTA DO BOZO NA TV
O personagem teve cerca de 12 intérpretes no Brasil, até ser aposentado por Sílvio Santos em 1991. A volta de Bozo acontece num momento em que o palhaço está desempregado nos demais países em que foi licenciado.
O palhaço Bozo foi reproduzido em mais de 200 países. A assessoria do SBT não revelou o nome do intérprete do atual Bozo. Segundo a emissora, a identidade é mantida em segredo por “questões contratuais”.
Desenho Animado
Uma grande surpresa na semana de “esquenta” do palhaço Bozo foi a reestreia do desenho animado Bozo, produzido em 1959 pela Larry Harmon Productions.
As histórias mostram aventuras do palhaço juntamente com seu companheiro, o Garoto Juca (Butchy Boy). No Brasil, o desenho foi apresentado dentro do “Programa Bozo”, inicialmente na TV Record e depois na TVS/SBT.
Para as novas exibições, o SBT recebeu novas cópias do desenho, todas remasterizadas. A dublagem teve de ser refeita em quase todos os episódios, já que a dublagem original dos estúdios ComArte/Maga já não apresentava boas condições. Foram recuperadas as dublagens de apenas quatro episódios.
O estúdio responsável pela redublagem é a RioSound e o diretor dos trabalhos é Peterson Adriano, que se preocupou em aproximar o trabalho ao o máximo com a antiga dublagem. Adriano também empresta sua voz ao Garoto Juca.
Abaixo, assista a um episódio remasterizado de Bozo.
FONTE : www.retrotv.uol.com.br em 09 de dezembro de 2012
E no sabado dia 16/02/13,Bozo volta ao ar com fórmula tradicional
Silvio Santos gosta de viver do passado. Depois de relançar Carrossel, que tem sido sucesso de audiência, o SBT retira do baú o programa Bozo, sucesso nos anos 1980, com estreia marcada para amanhã, às 9 horas. A fórmula de desenhos e brincadeiras foi mantida, assim como os personagens que dividem o palco com o protagonista, como Vovó Mafalda, Papai Papudo e os bonecos manipulados Zecão, Lili, Maroca e Macarrão.
Divulgação
A identidade do novo intérprete do Bozo é mantida em sigilo
Todos tiveram o visual atualizado, menos o palhaço ruivo, pois os direitos do personagem pertencem à Larry Harmon, empresa norte-americana que controla a franquia. "O Bozo é o único que não pode ser repaginado. Existe um manual para isso, que a gente chama deBíblia", explica Flávio Carlini, diretor da atração, que também comandou o infantil na primeira versão. Os passos de Bozo são controlados. Uma cópia da primeira edição gravada do programa foi enviada aos EUA, "Provavelmente, eles vão mandar alguém de lá para supervisionar."
Apesar de a estreia ter sido anunciada para este mês, o palhaço tem aparecido desde o ano passado no Bom Dia & Cia, exibido durante a semana no SBT. A equipe da emissora penou para encontrar um novo intérprete. "Foram feitos testes exaustivos. Só para o papel do Bozo foram mais de cem pessoas durante quase dois meses. É um universo grande de pessoas que se acham capazes de imitar", conta Carlini, que não revela a identidade do candidato escolhido.
Nas primeiras audições, os inscritos tiveram de se apresentar sem a caracterização do personagem. "A gente tem um olhar clínico para ver as características necessárias", avalia o diretor, que retomou a parceria com o autor William Tucci, que dava expediente no programa cerca de três décadas atrás. Apenas um candidato foi contratado. "Vamos dizer que o Silvio Santos fique doente. Não tem ninguém para substituí-lo. Mas é lógico que tenho alguém não contratado para chamar", afirma Carlini.
O diretor estava no comando no fatídico dia em que uma criança, que entrou ao vivo por telefone no programa e disse um palavrão no ar, deixou Bozo, então vivido por Arlindo Barreto, boquiaberto. "O sonoplasta estava avisando para não colocarmos no ar, pois tinha ouvido antes que ele (o menino) estava falando com um amigo que iria aprontar. Foi um terror completo. Tiramos do ar com o Bozo dando risada", relembra.
O intérprete do palhaço em questão foi um dos contratados para o papel que teve problemas com álcool e drogas. Em seguida, Barreto se tornou pastor evangélico e criou um personagem, também palhaço, chamando Mr. Clown, que participa de eventos de sua igreja. No site oficial do missionário, ele diz que Clown é "embaixador do reino de Deus", pois "todo rei tem um bobo em sua corte".
Flávio Carlini afirma que nunca teve problemas com os Bozos que tiveram vidas de pessoas turbulentas. "Ainda sou amigo de dois deles", entrega ele, sem querer citar os nomes.
Além das brincadeiras, haverá esquetes no palco. "É tudo superpastelão, pois as crianças adoram. O Bozo é o herói, nunca leva tombo, torta na cara, nem paulada. Aliás, eu aboli as pauladas, só tem coisa leve", avisa o diretor, que terá de controlar o público entre 6 e 12 anos. Ele ainda não sabe se há produtos licenciados do palhaço. "O departamento comercial está de olho. Mas é preciso ver o programa no ar."
fonte : www.estadao.com.br/culturA
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