BLOG DO GRA BOLONI: DESCARTE CONSCIENTE DE PILHAS E BATERIAS

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

DESCARTE CONSCIENTE DE PILHAS E BATERIAS



Presentes nos mais diversos produtos, que vão de lanternas, controle remoto, relógios e brinquedos a celulares e notebooks, as pilhas e baterias fazem parte do nosso cotidiano. O mercado brasileiro consome 800 milhões de pilhas e 17 milhões de baterias por ano, segundo a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (ABINEE). Estima – se que apenas 1% desse material é processado e tem um destino apropriado. Mas e depois de utilizados, qual a maneira correta de descartar esses materiais?

Para regulamentar o descarte correto de pilhas e baterias o Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) elaborou a resolução Nº 257/99, segundo essa resolução o destino desse tipo de material que contém em suas composições chumbo, cádmio, mercúrio e seus compostos, após o uso, deve ser entregue aos estabelecimentos que as comercializam ou à rede de assistência técnica autorizada pelas indústrias, para que possa dar um fim adequado ao material. Pilhas comuns e alcalinas que estão dentro do limite de metais pesados em suas constituições, conforme o determinado pelo CONAMA podem ser descartados no lixo doméstico, já as pilhas /baterias de Níquel-cádmio (utilizadas em alguns celulares, telefone sem fio) e as chumbo- ácido (como: baterias de carro) não estão neste limite e devem ser encaminhadas aos fabricantes para o devido fim. Para distinguir as pilhas e baterias que devem ser devolvidas após o uso das que podem ser descartadas, observe a identificação na embalagem dos produtos.
No entanto, não é porque alguns desses materiais podem ser descartados no lixo doméstico que deve ser feito, principalmente por não serem conhecidos todos os impactos negativos que podem causar na saúde e no meio ambiente. Os elementos químicos presentes nas pilhas e baterias são produtos tóxicos e podem contaminar solos, corpos d’água, lençóis freáticos, são também bioacumulativos, o que pode prejudicar vários níveis da cadeia trófica. Além disso, podem levar de 100 a 500 anos para se decomporem no ambiente.


Deste modo, um incentivo a reciclagem e uma maior divulgação e conscientização sobre essa questão devem ser feita. Podemos assim, contribuir para a diminuição de danos ao meio ambiente fazendo um descarte com responsabilidade.
FONTE : http://www.valecel.com.br


ENTENDA POR QUE PILHAS E BATERIAS NÃO PODEM SER DESCARTADAS NOS LIXOS COMUNS



A desatenção no descarte de pilhas e baterias pode resultar em diversas complicações, desde contaminação do solo e da água até doenças que podem afetar quem entrar em contato com um local onde esses materiais foram descartados incorretamente. A participação do comércio na questão é fundamental, oferecendo postos de coleta para as pilhas e baterias usadas. Vale lembrar que a legislação brasileira, por meio da resolução nº 257 do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente), determina que os fabricantes devam inserir, na rotulagem dos produtos, informações sobre o perigo do descarte incorreto das pilhas e baterias automotivas e de celular no lixo comum. Além disso, a PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos), sancionada em 2010, 
estabelece o incentivo à chamada logística reversa, que constitui em incentivos para que as empresas, governos e consumidores estejam comprometidos em viabilizar a coleta e restituição dos resíduos sólidos a empresas fabricantes, além da participação de cooperativas ou outras formas de associação de catadores de materiais recicláveis. O perigo no descarte das pilhas e baterias está no fato de que, se descartadas incorretamente, elas podem ser amassadas, ou estourarem, deixando vazar o líquido tóxico de seus interiores. Essa substância se acumula na natureza e, por não ser biodegradável, - o que significa que ele não se decompõe - pode contaminar o solo. Algumas práticas podem ajudar a aumentar a vida útil das pilhas. Uma delas é nunca guardá-las em locais expostos ao calor e à umidade. Isso evita o vazamento de seu conteúdo. Além disso, é preferível a utilização de pilhas e baterias recarregáveis, pois têm maior durabilidade.


É importante também retirar as pilhas do equipamento se ele for permanecer muito tempo sem uso. A responsabilidade por recolher e encaminhar adequadamente as pilhas após o uso é do fabricante. Portanto, os materiais usados devem ser entregues aos estabelecimentos que comercializam ou às assistências técnicas autorizadas, para que eles repassem os resíduos aos fabricantes ou importadoras. As pilhas e baterias podem ser recicladas, reutilizadas, ou podem passar por algum tipo de tratamento que possibilite um descarte não nocivo ao meio ambiente. Outro cuidado que deve ser tomado é com relação às pilhas "piratas".

De procedência duvidosa, elas podem conter materiais muito mais tóxicos do que as regularizadas. É importante também observar a rotulagem do produto. Veja se na embalagem consta que a pilha pode ser descartada no lixo comum. As pilhas do tipo alcalinas não contém metais pesados em sua composição. Já as pilhas comuns, como as recarregáveis, possuem mercúrio, cádmio e chumbo, e devem ser devolvidas ao fabricante. Um maior envolvimento do consumidor na reciclagem e no combate à pirataria de pilhas e baterias foi mote de convocação do participantes da audiência pública da Comissão de Assuntos Sociais do Senado Federal. A audiência que aconteceu no final de agosto foi destinada a debater o PLS (Projeto de Lei do Senado) nº 714/07, que trata da destinação correta de pilhas e baterias usadas. O PLS propõe que fabricantes, importadores, estabelecimentos comerciais e consumidores possam ser responsabilizados pelo descarte ambientalmente adequado de pilhas e baterias.



 FONTE: IDEC – Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor 

E-LIXO MAPS

Não, e-lixo não são apenas as dezenas ou centenas de spams que você recebe semanalmente… O e-lixo ou lixo eletrônico são pilhas, baterias, celulares, lâmpadas fluorescente, computadores e outros aparelhos eletrônicos que são descartados, muitas vezes sem o devido cuidado, poluindo o solo, a água e prejudicando a saúde dos seres vivos e do meio ambiente.

O chumbo, um dos elementos mais perigosos à saúde humana, acumula-se nos ossos, unhas, cabelos, cérebro, fígado e rins e pode causar dores de cabeça e perda de concentração, pois age no sistema nervoso, renal e hepático.


O mercúrio, presente nos termômetros comuns, é altamente tóxico e rapidamente absorvido pelos pulmões e pela pele. Provoca lesões no cérebro, má formação de fetos e pode ser letal em doses elevadas.
O níquel tem efeito cancerígeno. O Bário, Cádmio, Cromo, Zinco, Prata, entre outros elementos presentes no lixo eletrônico também são altamente nocivos. Por isso, todo cuidado é pouco na hora de descartar esse tipo de lixo.

Para combater esse problema, a Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo e o Instituto Sergio Motta criaram o projeto e-lixo maps, um banco de dados de postos de coleta de lixo eletrônico. Você acessa o site, digita o CEP (apenas para cidades de São Paulo), escolhe o tipo de aparelho a ser descartado e descobre o posto de coleta mais próximo de onde está. Também é possível cadastrar estabelecimentos de coleta.
ACESSE 
http://www.e-lixo.org/

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