BLOG DO GRA BOLONI: DENGUE

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

DENGUE


DENGUE: 



A Dengue como doença só existe devido à presença do mosquito Aedes aegypti em nosso meio ambiente, pois ele é o transmissor da doença.
Para evitar a sua propagação, há necessidade de eliminarmos os locais que acumulam água e servem de criadouro para o mosquito, principalmente em nossas residências, assim:
  • Pratos de vasos de plantas devem ser preenchidos com areia;
  • Tampinhas, latinhas e embalagens plásticas devem ser jogadas no lixo e as recicláveis guardadas fora da chuva;
  • Latas, baldes, potes e outros frascos devem ser guardados com a boca para baixo;
  • Caixas d’água devem ser mantidas fechadas com tampas íntegras sem rachaduras ou cobertas com tela tipo mosquiteiro;
  • Piscinas devem ser tratadas com cloro ou cobertas;
  • Pneus devem ser furados ou guardados em locais cobertos;
  • Lonas, aquários, bacias, brinquedos devem ficar longe da chuva;
  • Entulhos ou sobras de obras devem ser cobertos, destinados ao lixo ou “Operação Cata-Bagulho”;
  • Cuidados especiais para as plantas que acumulam água como bromélias e espadas de São Jorge, ponha água só na terra.




DENGUE: SINTOMAS

 A Dengue possui sintomas que muitas vezes se confundem com outras doenças como a gripe, mas sem coriza ou resfriado:


  •  Febre alta
  • (acima de 38°C)  

    
 Fraqueza e prostração  

FRAQUESA

Dor no corpo e
nas juntas                                       


 Dor de cabeça


Dor no fundo 
dos olhos  


 Sem resfriado ou coriza 



A presença de dois sinais combinada com febre alta é indicação para procurar o serviço médico, principalmente quem está chegando de viagem de região contaminada.
Os sintomas da Dengue Clássica como é chamada, acrescida de dor abdominal contínua, suor intenso e queda de pressão caracterizam a Dengue Hemorrágica.

DENGUE: A DOENÇA

A Dengue é uma doença infecciosa causada por 4 diferentes sorotipos de um mesmo vírus, por isso uma pessoa pode adoecer mais de uma vez e ter a Dengue na forma mais grave ou Hemorrágica. A Dengue pode ser fatal, mas não pode ser transmitida de uma pessoa para outra, sem o mosquito não existe picada, sem picada não há dengue.
O mosquito se infecta picando uma pessoa doente e passando a contaminar outras pessoas. A sua ação ocorre durante o dia e é feita pela fêmea que precisa de sangue para maturar os ovos que serão depositados em locais com água limpa.
Material de Apoio Pedagógico:

seta Dengue Clássica
Mais Febre alta com início súbito.
Mais Forte dor de cabeça.
Mais Dor atrás dos olhos, que piora com o movimento dos mesmos.
Mais Perda do paladar e apetite.
Mais Manchas e erupções na pele semelhantes ao sarampo, principalmente no tórax e membros superiores.
Mais Náuseas e vômitos·
Mais Tonturas.
Mais Extremo cansaço.
Mais Moleza e dor no corpo.
Mais Muitas dores nos ossos e articulações.
seta Dengue hemorrágica
Os sintomas da dengue hemorrágica são os mesmos da dengue comum. A diferença ocorre quando acaba a febre e começam a surgir os sinais de alerta:
Mais Dores abdominais fortes e contínuas.
Mais Vômitos persistentes.
Mais Pele pálida, fria e úmida.
Mais Sangramento pelo nariz, boca e gengivas.
Mais Manchas vermelhas na pele.
Mais Sonolência, agitação e confusão mental.
Mais Sede excessiva e boca seca.
Mais Pulso rápido e fraco.
Mais Dificuldade respiratória.
Mais Perda de consciência.
Na dengue hemorrágica, o quadro clínico se agrava rapidamente, apresentando sinais de insuficiência circulatória e choque, podendo levar a pessoa à morte em até 24 horas. De acordo com estatísticas do Ministério da Saúde, cerca de 5% das pessoas com dengue hemorrágica morrem.
O doente pode apresentar sintomas como febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, náuseas ou até mesmo não apresentar qualquer sintoma. O aparecimento de manchas vermelhas na pele, sangramentos (nariz, gengivas), dor abdominal intensa e contínua e vômitos persistentes podem indicar a evolução para dengue hemorrágica. Esse é um quadro grave que necessita de imediata atenção médica, pois pode ser fatal.
Sintomas

Combate à Dengue nos Condomínios

 Receba o Agente de Saúde da Prefeitura Municipal de São Paulo
O mosquito da Dengue se prolifera em "em silêncio". Gosta de "sombra e água limpa". O melhor jeito de combatê-lo é eliminando os criadouros que estão dentro das residências ou em suas áreas externas como piscinas, jardins e coberturas. Os criadouros também estão presentes em condomínios empresariais ou comerciais. Adotar pequenas mudanças de hábitos no nosso cotidiano torna-se necessário no combate ao mosquito transmissor da Dengue. Receba nosso Agente de Saúde em seu condomínio e leia com atenção as orientações do material informativo que será entregue durante sua visita, ou consulte o site www.prefeitura.sp.gov.br/covisa para mais informações.


Para maior segurança:
Exija que o agente apresente o crachá de identificação. 
Em caso de dúvidas, ligue para a Vigilância Ambiental de sua região ou para o SAC da COVISA - 3397-8278/8279/8280 ou 156 
O(s) agente(s) deverá(ão) ser acompanhado(s) durante a vistoria no prédio. 
Anote no Livro de Registro de Ocorrências do condomínio a data, o nome do agente e o motivo da visita (por exemplo: Atividades do Programa Casa a Casa, Ação de Bloqueio de Criadouros, etc).



Para maior qualidade de vida:
Siga as orientações e condutas para eliminar os criadouros do mosquito da Dengue. 
Divulgue junto aos condôminos os problemas observados e as condutas a serem adotadas. 
Distribua a todos os condôminos o material informativo de prevenção.

SAIBA TUDO SOBRE A DENGUE


O que é? A dengue é uma doença infecciosa causada por um vírus, que pode ser de quatro sorotipos diferentes: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4.
Nos países tropicais, a dengue é um sério problema de saúde pública, pois as condições do meio ambiente favorecem o desenvolvimento e a proliferação do Aedes aegypti, principal mosquito transmissor da doença.

Sintomas: A dengue clássica é usualmente benigna. Inicia-se com febre alta, podendo apresentar cefaléia (dor de cabeça), prostação, mialgia (dor muscular, dor ao redor dos olhos), náusea, vômito, dor abdominal, exantema máculo-papular (manchas na pele). No final do período febril podem ocorrer sangramentos, mas eles são raros na dengue clássica.
Na dengue hemorrágica, os sintomas iniciais são os mesmos da dengue clássica, porém evoluem rapidamente para manifestações hemorrágicas de gravidade variável. Os casos típicos são caracterizados por febre alta, fenômenos hemorrágicos que vão desde leves sangramentos gengivais até manifestações graves, como hemorragia gastrointestinal, intracraniana e derrames.
Nos casos mais graves, após o desaparecimento da febre, o estado do paciente se agrava repentinamente, com sinais de insuficiência circulatória e choque. Este estado pode levar o paciente a óbito em 12 a 24 horas ou à recuperação através de um tratamento anti-choque apropriado.


Transmissão: A dengue é transmitida por um vetor (agente transmissor da doença), no caso, por um mosquito. No Brasil o vetor é o mosquito da espécie Aedes aegypti.
Ele não é, porém, o único vetor da dengue: o mosquito Aedes albopictus é um vetor comprovado na Ásia. Aqui no Brasil, existe o Aedes albopictus em vários Estados mas este não participa da cadeia de transmissão de dengue.
A transmissão se dá pela picada do mosquito Aedes aegypti que ficou infectado porque picou uma pessoa doente. Esse mosquito infectado, picando uma pessoa sadia, passa o vírus da dengue e esta pessoa fica doente.
Não há transmissão pelo contato direto de uma pessoa doente para uma pessoa sadia. Também não há transmissão pela água, por alimentos ou por quaisquer objetos. A dengue também não é transmitida de um mosquito para outro, nem através de outros animais.

Quem pica é a fêmea e o faz para sugar o sangue. Os mosquitos acasalam 1 ou 2 dias após tornarem-se adultos. A partir daí, as fêmeas passam a se alimentar de sangue, que fornece as proteínas necessárias para o desenvolvimentos dos ovos. As fêmeas têm preferência pelo sangue humano. Elas atacam vorazmente. São ativas durante o dia, podendo picar várias pessoas diferentes, o que explica a rápida explosão das epidemias de dengue.
Há uma relação direta, nos países tropicais, entre as chuvas e o aumento do número de vetores. A temperatura influi na transmissão da dengue. Raramente ocorre transmissão da dengue em temperaturas abaixo de 16º C. A transmissão ocorre preferencialmente em temperaturas superiores a 20º C. A temperatura ideal para a proliferação do Aedes aegypti esta em torno de 30 a 32ºC.
A suscetibilidade é universal, isto é, todo mundo pode "pegar" dengue, independentemente do sexo e idade. Observa-se que grupos mais expostos ao vetor adquirem mais a doença. É o caso das mulheres que, em razão do maior tempo de permanência no ambiente doméstico, têm maior risco de contrair a dengue.
Depois que a pessoa foi picada por um mosquito contaminado, ela não fica logo doente; começa a sentir os sintomas após 3 e até 15 dias. O intervalo sem sintomas chama-se "Período de Incubação".

Identificação do mosquito em laboratório

LABORATÓRIO DA FAUNA SINANTRÓPICA
Culicídeos (Mosquitos, Pernilongos e Muriçocas)

Os culicídeos, conhecidos popularmente como mosquitos, pernilongos e muriçocas, têm interesse para a Saúde Pública pelo transtorno que causam ou por participarem na transmissão de doenças (dengue, febre amarela, malária, filarioses e encefalites).
A identificação dos culicídeos é fundamental na manutenção dos programas de controle das populações de mosquitos, desempenhando também papel de sentinela para a introdução de espécies de interesse para a saúde, ainda não existentes no município.
Atualmente são identificadas as amostras coletadas no Programa de Controle do Aedes aegypti no Município de São Paulo.

Identificação de Culicídeos
Tipo de animal:
  • Mosquito adulto;
  • Larva.

Como capturar:
  • Larvas de mosquitos:
         - Coletar com a ajuda de uma concha de sopa ou pipeta e transportar para um pote.
  • Mosquitos adultos:
          - Colocar um pote seco sobre o inseto parado, passar um papel por baixo, virar o pote com o papel e fechar com uma tampa.

Como trazer:
  • Larvas:
          - Colocar em um pote de plástico transparente; na falta usar pote de vidro transparente. Retire 2/3 da água em que vieram as larvas com a ajuda de uma pipeta ou colher. Completar com álcool e tampar.
  • Mosquitos:
          - Colocar em pote de plástico transparente. Na falta, usar um pote de vidro transparente seco e com tampa. Não esmagar ou prensar em papel ou durex.
Obs: Para ambos os casos, rotular o pote a lápis, com nome e endereço completo do solicitante, data e local de captura.

Onde levar:

  • Centro de Controle de Zoonoses - CCZ
Atendimento 24 horas pelo plantão
Rua Santa Eulália, 86 – Santana 
Tel: (11) 3397-8955 / 3397-8956
  • Laboratório de Fauna Sinantrópica
de 2ª a 6ª feira, das 8h às 17h 
Rua Santa Eulália, 86 – Santana 
Tel: (11) 3397-8900 / 3397-8901 
Resultados: 3 a 8 dias úteis.

Animais Sinantrópicos: o mosquito Aedes aegypti é um deles!

Mosquitos

Hábitos
Atualmente, no nosso município, nos interessa conhecer dois gêneros de mosquitos: o Aedes e o Culex. As fêmeas de Culex picam à noite e as do Aedes durante o dia.
Os mosquitos nutrem-se de seiva de plantas e somente as fêmeas picam, devido à necessidade de sangue para a maturação dos seus ovos.
A presença de água é fundamental para a existência de mosquitos porque é o meio pelo qual formam-se os criadouros, possibilitando ao mosquito completar o seu ciclo de vida. Outro fator decisivo é a temperatura que, ao redor de 25ºC, favorece o desenvolvimento mais rápido e ao maior número de descendentes. Por esses motivos, a população de mosquitos tende a aumentar nas épocas de primavera e verão.
As fêmeas do gênero Culex quase sempre colocam seus ovos em águas poluídas, eclodindo após 48 horas. Os ovos são colocados diretamente na água, num conjunto de 100 a 300 ovos chamado "jangada", devido ao fato de ficarem flutuando. Os adultos vivem cerca de 30 a 60 dias.
As fêmeas do gênero Aedes aegypti (importante transmissor de doenças), colocam seus ovos na parede dos recipientes com água limpa, próximo à linha d'água. Em condições ambientais desfavoráveis, os ovos podem permanecer viáveis por vários meses até um ano. Nestas condições, podem ser transportados a grandes distâncias, quando os recipientes contendo ovos são levados para outros locais. Os adultos vivem cerca de 45 dias.
Os mosquitos de ambos os gêneros estão perfeitamente adaptados às condições urbanas. A grande disponibilidade de criadouros artificiais com água limpa, tais como latas, pratos de vasos para plantas, pneus, frascos, garrafas, permite que o Aedes complete o seu ciclo biológico. A existência de criadouros naturais como córregos poluídos, lagos, valetas de esgoto, favorecem o desenvolvimento do Culex.

Ciclo de vida

Os mosquitos apresentam, no seu desenvolvimento, duas fases distintas:
  • dependentes da água: ovo, larva e pupa;
  • aérea: adultos.

A duração do ciclo é regulada pela temperatura e disponibilidade de alimento, variando de 7 a 11 dias, aproximadamente. As larvas são visíveis na água, mas a identificação da espécie infestante é realizada no laboratório.

Agravos para a saúde

Pelo fato das fêmeas de mosquito picarem o homem e se nutrirem de sangue faz com que tenham importância na transmissão de doenças.
O mosquito Culex incomoda, irrita e faz com que noites mal dormidas interfiram na qualidade de vida das pessoas. Até o momento, não foi registrada nenhuma doença transmitida por esse mosquito no município de São Paulo.
O Aedes, entretanto, pode ser transmissor dos vírus do Dengue e da Febre Amarela Urbana quando estiver infectado. Ao picar uma pessoa doente, adquire o vírus, que se multiplica em seu organismo, e depois transmite-o a outras pessoas através da sua picada




Matéria extraida do site : http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/vigilancia_em_saude/controle_de_zoonoses/




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