Radar portátil da CET multa 1.701 motocicletas em São Paulo -SP na 1ª semana de operação.
O balanço considera os primeiros cinco dias úteis da fiscalização, que começou na segunda-feira em 26/03/2012 . Em média, foram 340 multas por dia. Em 2011, a CET emitiu cerca de 26 mil multas por dia considerando todas os tipos de infração.
São seis os novos equipamentos, que podem ser usados em 65 pontos da cidade. Eles focam as placas dos motoqueiros apressadinhos e batem uma foto digital. A imagem é criptografada, armazenada em um cartão, e depois descarregada para análise.
"Como é portátil, podemos trabalhar em até quatro locais no mesmo dia. O objetivo é a redução dos acidentes entre os motoqueiros", diz Dulce Lutfalla, assessora de fiscalização da CET.
Até então, os 576 radares fixos existentes não davam conta do recado: as motos escapam deles por circularem entre os sensores e por não terem placa na frente.
Segundo a CET, o impacto dos novos equipamentos ainda deve demorar para ser sentido, pois as notificações das multas ainda nem chegaram aos donos das motos.
Outras infrações, como andar entre corredores de carros ou na faixa expressa da marginal Tietê, não serão fiscalizadas pelos aparelhos, homologados somente para flagrar a velocidade.
MÃO BOBA
Segundo Dulce, outro problema dos radares fixos é que os motociclistas sabem os pontos e muitos tampam suas placas com a mão, o que impede a aplicação de multas.
Como os radares-pistola podem ser usados em vários lugares, a prática é menos corrente. Mas agentes que usaram o equipamento, porém, já notaram mãos escondendo placas.
Inicialmente, 50 marronzinhos foram treinados para usar o novo radar, e outros 100 receberão treinamento. Ele é usado sempre em duplas. "O equipamento não é pesado, mas o tempo de uso por cada agente é de 15 minutos, para não cansar", conta Dulce.
A CET ainda estuda se o número de radares-pistola está adequado ou se mais serão alugados. Os atuais foram alugados por um ano ao custo de R$ 226.639
No último balanço das mortes no trânsito, de 2010, foram 478 mortes de motociclistas em acidentes, 11,7% a mais que em 2009
As duas entidades sindicais que representam os motoboys em São Paulo defendem os radares para punir o excesso de velocidade, mas salientam que a medida precisa ser complementada com motofaixas para acabar com a disputa entre carros e motos dentro da mesma faixa de trânsito. São Paulo tem 15 mil km de ruas e avenidas, mas apenas duas motofaixas, com um total de 13 km.
Velocidade superior à máxima em até 20% dá multa de R$ 85,13 e quatro pontos na habilitação. Entre 20% e 50% acima do limite, multa de R$ 127,69 e cinco pontos na carteira. Mais de 50% além da máxima caracteriza infração gravíssima. O motociclista fotografado vai pagar multa de R$ 574,62 e terá suspenso o direito de dirigir.
fonte da matéria : Folha.com de 04/04/2012 por André Monteiro , acrescentado algumas informações de outras fontes e editada por Graciliano .
Minha opiniao:
No ultimo balanço quanto aos acidentes os mesmos foram constatados que o motivo foi somente o excesso de velocidade?? Existem outros fatores para ocorrencia de transito, esta medida nao se julga educativa e sim para lucros , pois os numeros iniciais ja condiz com isso e quanto as pesquisas que com certeza irao surgir após semanas de uso do aparelho, os numeros de acidentes nas vias fiscalizadas vão cair, mas quanto aos numeros em quem podemos confiar?? qual a veracidade da pesquisa ??, estamos em 2012 ano de eleição ao qual seus politicos manipulam numeros .
Nenhum comentário:
Postar um comentário